(Ducati 250 Manx - foto:tite)
A convite dos amigos - porque eu não curto muito coisa antiga - fui ver o encontro de motos clássicas realizado o Patéo do Colégio - em SP, no domingo qualquer de julho.
O que prometia ser mais emocionante que salada de chuchu acabou em um divertido domingo, cheio de lembranças de encontros inesperados.
Assim que bati o olho numa Ducati 250 (óia a foto) lembrei de um amigo que tinha uma igualzinha nos anos 70. A moto tinha guidão baixo e os comandos dos pés eram invertidos: cãmbio na direita e freio na esquerda.
O cara tinha maior ciúmes daquela moto, mas mesmo assim consegui dar uma volta e quase morri quando quis frear e fiquei empurrando a alavanca de câmio pra baixo. Ah, além do câmio ser do lado esquerdo, era invertido: primeira pra cima e o resto pra baixo. Voltei pra casa só em terceira marcha e nunca mais pilotei aquela moto.
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Depois dei de cara com uma CB 400Four azul, idêntica a minha, comprada em 1976 e que passou 10 massacrantes anos nas minhas mãos.
(Honda CB 400Four - foto: Tite)
Rodei mais de 110.000 km com a CB 400 Four e só vendi porque ela começou a quebrar e vazar óleo por todo lado. E cada vez que eu saía com ela voltava rebocado. Um dia encostei ela num canto e ficou assim por mais 5 anos, até alguém aparecer em casa, oferecer qualquer quantia e levou embora. Não sou muito saudosista, mas aquela CBzinha enfrentou as mais doidas viagens da minha vida, inclusive por estradas de terra! O problema era o motor muito fraco (38 cv) e os vazamentos de óleo!
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(Honda CB 125 não sei que ano - foto:Tite)
Também vi a CB 125 de dois cilindros que andava menos que uma enceradeira, mas era a moto dos meus sonhos quando eu tinha 10 anos. Quando saiu a versão mais nova com partida elétrica que alucinei, mas meu irmão acabou comprando a Yamaha 123 AS3, que andava mais que notícia ruim e não freava nem por reza brava! Os donos de Honda 125 queriam morrer quando a genet passava a milhão por eles com as Yamaha. E lógico que eu ainda fucei o motor... que nunca mais ficou bom!
Pátio do colégio, onde SP nasceu - foto:Tite)
Foi um domingo nostálgico e me convenceu a comparecer mais aos eventos clássicos (um eufemismo pra coisa véia).
Até as mulheres adoraram o passeio. Foram as esposas: Míriam (que não quer mais ser chamada de dona Tita), Michele (sra. Leandro Panadés) e Karla (sra. Minhoca, devidamente recheada)
(Da esq. pra direita: Míriam (Tite), Michele (Leandro) e Karla (Minhoca): essas são novinhas!
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Comprem meu livro, caramba!
Já que todo mundo sempre me pergunta que moto comprar, tá aí uma boa opção: Honda Varadero 1000. Pode gastar sua grana nessa motoca que vai ser muito feliz...
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