(A scooter vai mudar a cara da cidade... para melhor)
A paisagem urbana já está diferente com a popularização dos scooter
É fácil entender as razões para escolher um scooter em vez de uma moto:
(vantagem do scooter com piso plano: levar coisas!)
Olhando para os números do mercado, pode-se notar que o universo das motos cresce uma média de 9 a 11% ao ano, depois de experimentar mais de cinco anos de queda livre. Já o segmento dos scooters cresce a uma razão de 25% ao ano, em uma curva ascendente constante.
Tudo começou com as velhas Lambretta e Vespa nos anos 50. Com a Europa quebrada depois de duas guerras, era necessário um veículo fácil de fabricar e barato para adquirir. A configuração das scooters atuais deriva daquelas velhas senhoras, com motor traseiro, acoplado à roda, chassi monobloco em forma de U e posição de pilotagem sentado. Os japoneses melhoraram ao incluir um câmbio automático por polia variável (CVT), quadro de treliça tubular, partida elétrica e motor quatro tempos.
Com esse formato os scooters invadiram primeiro a Europa e Ásia, depois o resto do mundo, incluindo o Brasil. Os primeiros scooters chegaram em terras brasileiras importados pela Caloi que, na época, tinha licença da Suzuki do Japão para vender aqui o Address 50 e Address 100, com motores dois tempos.
(Honda Elite 125: bagageiro de fábrica e alto índice de skatabilidade)
Logo que vi o primeiro virei fã de carteirinha e comprei um Address 100, em 1994, que foi devidamente “envenenado” com algumas traquitanas para correr mais, chegando ao mesmo desempenho das motos 125 da época. Eu gostei tanto que depois comprei mais um igual (ainda tenho os dois jogados em algum canto). Depois tive um Dafra Citycom e um Honda PCX 150 que está comigo até o momento.
(Da esquerda para direita: eu, Santo Feltrin, Zanandrea, Gadó e Bruno Theil)
Uma curiosidade sobre minha experiência com scooters. Para promover o Jog 50, a fábrica japonesa sediada em Guarulhos organizou umas corridas no kartódromo Schincariol em Itu, acho que em 1994 (não lembro bem a data). A primeira bateria foi destinada a jornalistas especializados e eu ganhei, me tornando o primeiro vencedor de uma prova oficial de scooters no Brasil. Mas depois teve outra bateria para pilotos “de verdade” junto com os jornalistas. E eu levei o primeiro tombaço oficial de uma prova de scooters no Brasil (sim, dois títulos importantes no mesmo dia). Apesar do tombo terminei em quinto lugar lugar, atrás do Zanandrea, Gadó, Santo Feltrin e Bruno Theil!
Assim, entre glórias e Merthiolate eu já convivo (e sobrevivo) com scooters há 25 anos!!!
(Honda PCX 150 2019, com freio ABS e suspensão melhorada)
Os tipos de scooter
O mercado oferece scooters a gasolina basicamente em três versões:
Além desses tem os big scooters como o Suzuki Burgman 650, BMW 650 e o interessantíssimo Honda X-ADV 750.
Já pilotei todos estes citados (menos o X-ADV) e vou fazer um resumo de cada um:
Honda Elite 125 – Acho que na categoria 125 é a opção que apresenta melhor relação custoxbenefício. Passa uma sensação de segurança maior do que o Lindy pelas rodas maiores. Como já vem com bagageiro pode receber um bauleto sem necessidade de instalar um bagageiro. Além de ser mais confortável para levar alguém na garupa. O desenho segue aquele estilo “Jaspion” de hoje em dia, mas tem opções de cores mais vivas.
Hao Jue Lindy 125 – É exatamente o Burgman 125, sem os logotipos Suzuki. Não me senti tão seguro por causa das rodas muito pequenas e ainda traz o anacrônico carburador em pleno século 21. É melhor para rodar com apenas uma pessoa e sua grande qualidade é o preço de aquisição, menor do que o Elite.
Honda SH 150i – Rodei muito com esse scooter na Itália antes de vir para o Brasil, mas lá o motor é 125cc. Hoje é o scooter mais vendido na Itália e parece uma infestação. Alguns com para-brisa alto, a maioria com bauleto, mas quase todos em cores muito mortas. Quando a Honda apresentou o SH 150 na cor azul claro achei que viriam outras opções mais legais, mas danou-se: é um tal de cinza, prata e preto... Na categoria até 150cc hoje eu considero a melhor opção tanto pela sensação de segurança que transmite pelas rodas de 16”, quanto pela postura mais ereta e confiança para levar garupa. Meio caro pelo que entrega, mas tem esse papo de chave presencial e blablabla que acaba “dando aquele ar de sofisticação” dos textos de press-relase.
Honda SH 300i – Esse esteve nas minhas mãos em duas ocasiões: em uma viagem para Campos do Jordão com minha filha na garupa e aqui na neurotizante cidade de São Paulo. Na estrada foi até surpreendente porque dá pra manter 120 km/h sem crise, mesmo com garupa. Só precisa maneirar nas curvas pra esquerda porque raspa o cavalete. Mas na volta, sob forte calor preferi não ter o para-brisa! Já na cidade eu retirei o para-brisa (são apenas 4 parafusos) e achei bem mais gostoso, além de não bater a testa no entra e sai, sobe e desce. Seria uma das minha opções de mobilidade não fosse tão mais caro que um Citycom, por exemplo.
(Honda SH 300i: capacidade para três skates sem esforço)
Dafra Cityclass 200 – Mais um bom exemplo de scooter estilo motoneta. Rodei muito pouco e senti um pouco falta de desempenho para ser 200cc. Não fez tanto sucesso quanto o Citycom talvez por falta de investimento em propaganda, porque é um bom produto.
(Meu Citycom 300i, foi muito companheiro por 15.000 km)
Dafra Citycom 300i – Fui proprietário de um por 15.000km. É uma baita relação custoxbenefício, principalmente os novos com motor mais potente e freios CBS. Sou meio suspeito pra avaliar porque sou fã de carteirinha desse produto. Passa muita segurança e permite viajar até com garupa, além de ser super econômico. Acredito que só não vende mais porque a Dafra não tem uma rede muito grande. Também ficou parado no tempo e não tem nenhuma renovação visual desde o lançamento.
Honda PCX 150i – Deixei esse por último de propósito porque acabei de chegar do teste da linha 2019. Hoje é disparado o scooter mais vendido no Brasil e a nova versão está totalmente diferente. Você pode ler o teste completo AQUI. Acho realmente um produto feito especialmente para quem nunca teve scooter nem moto, porque agrada na primeira volta. Além de fazer quase 40 km/litro!
Suzuki Burgman 650 e BMW C 650 – Dois exemplos de que tamanho não combina com scooter! São caros, pesados, gastões, difíceis de usar na cidade e só servem mesmo para ostentar no clube de bocha!
O que precisa saber antes de comprar um?
Primeiro: scooter não é moto! Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Um dos erros cometidos pelos novos donos de scooter é compará-lo com moto, principalmente conforto e estabilidade.
O mais importante é entender que scooter se pilota SENTADO, enquanto na moto se pilota MONTADO. Essa diferença de postura passa a impressão de que os scooters são mais “duros” de suspensão, mas é porque todo impacto do solo vai direto pra bunda do(a) piloto(a). Logo a capacidade de amortecimento está diretamente relacionada com a quantidade de carne nessa região. Na moto as pernas dobradas funcionam como extensão dos amortecedores e aliviam as pancadas no traseiro. Portanto não ponha a culpa da sua escoliose na suspensão do scooter!
Todo corpo circular em movimento produz uma reação chamada de efeito giroscópico. Esse efeito será maior quanto maiores forem o perímetro do círculo, a massa ou a velocidade. Se os scooters têm rodas menores do que as motos é natural que passem uma sensação de instabilidade, principalmente em baixa velocidade. Não é sensação não, é fato! Quem nunca pilotou uma moto nem vai notar, mas para os motociclistas experientes, em pouco tempo, isso fica absorvido na pilotagem.
Não vou ficar enumerando as diferenças todas porque já fiz isso. Portanto, para saber mais apenas clique AQUI.
Vou encerrar vendendo o meu peixe, claro. Cerca de 83% dos donos de scooters vieram dos automóveis e isso é fácil de entender porque é um veículo que se aproxima mais dos carros do que das motos. Além disso, 40% dos compradores são mulheres. Juntando essas duas informações temos um grande paradoxo, porque se algum novo usuário quiser pilotar scooter terá de aprender numa moto!!!
Isso mesmo, as moto-escolas só fornecem scooter para aula se for para carta especial – por motivo de dificuldade física. Assim, temos uma baita legislação tacanha primeiro por exigir habilitação de moto para pilotar um veículo automático, segundo porque não tem scooters disponíveis para aprendizado.
Quer dizer, não tinha, porque lá na minha escola, a Abtrans, nós temos scooters e atendemos muitos novos candidatos. Minha sugestão é se habilitar primeiro e depois fazer o curso de scooter comigo. Para saber mais basta acessar este LINK .
Leia também este ARTIGO.
É nóis no Rio de scooter&skate. Foto: Renato Durães.
A cara do Brasil
Conheça o scooter Honda SH 150i
O cenário não poderia ser mais adequado para o primeiro teste: as ruas e avenidas do Rio de Janeiro, com direito a subida – e descida – de uma bela e sinuosa estrada dentro da floresta da Tijuca. Tive a chance de pilotar no trânsito pesado (cada vez mais), nas avenidas com alto limite de velocidade e nas curvinhas da estrada da Tijuca. E lembrei demais da minha viagem pela Costa Amalfitana, na Itália, quando aluguei um Honda SH 125.
Primeiro vale uma explicação: este tipo de scooter com rodas grandes (16 polegadas) e fundo reto são mais chamados de motonetas e lembram as cubs dos anos 70. Na Itália, terra dos scooters, o SH 125 é o modelo mais vendido desde o lançamento e também recebeu a versão 150, que já é o mais vendido do país.
Rodas de 16"são garantia de estabilidade. Foto: Caio Mattos.
Como já foi mostrado anteriormente, esse novo scooter traz uma série de novidades, como a chave keyless ou os faróis full led e herdou outros detalhes como sistema idling stop, que desliga o motor quando fica mais de 3 segundos imobilizado. Também tem uma prática tomada 12V para carregar os gadgets, mas não é USB, precisa de um adaptador. Hoje em dia seria mais adequado uma tomada dupla, com saída USB.
Nem vou me estender muito na descrição técnica e detalhes porque está tudo neste LINK. Por isso vamos direto ao como anda, freia, supera obstáculos etc.
Tiozinho não resiste um rolê. Foto: Caio Mattos.
Nas ruas do Rio
Para responder a uma das perguntas mais ouvidas sobre o novo SH 150i “é melhor que o PCX?”, a Honda foi esperta e colocou os jornalistas primeiro para rodar no PCX, que numa analogia bíblica, doou uma costela (no caso o motor) para dar vida ao SH. Foi bom para quem nunca tinha pilotado esse modelo, menos pra mim, porque tenho um PCX que uso todos os dias e rodei uns 350 km de SH 125 na Itália. Portanto já conhecia bem os produtos, só precisava conferir essa versão bem mais moderna com motor 150 injetado.
A primeira boa impressão fica por conta do estilo. Este tipo de scooter de fundo plano e rodas 16 polegadas dominam a cena urbana nas cidades europeias. Em um estacionamento público de Ravello encontrei um mar de scooters, praticamente 100% deles nesta configuração. Os scooters baixos (chamados de “jets” por lembrar um Jet-ski) praticamente desapareceram das ruas ou se limitam aos com motores 50cc dois tempos.
Essa preferência pelas motonetas se deve principalmente ao porte maior, que transmite mais segurança, e ao conjunto de rodas e pneus que se aproxima mais ao das motos. A posição de pilotagem deixa as pernas menos dobradas e o corpo mais ereto. Passa realmente a sensação de estar pilotando uma moto automática.
Se eu encarei a descida da Vista Chinesa? Nem... tem muita curva. Foto: Caio Mattos.
Durante o trecho urbano do (caótico) trânsito do Rio, pude confirmar a postura mais adequada e cheguei mesmo a achar o banco um pouco alto e largo. A altura do banco ao solo é de 799 mm, contra 761 mm da PCX. A altura total da SH 150 é de 1.158 mm enquanto a da PCX é de 1.103 mm. Portanto nem é tão alta, mas como o banco é mais largo, tem-se a impressão de ser bem mais alta.
O painel é bem completo, inclusive com um display que indica o consumo instantâneo (como na PCX). Não gosto muito de fazer teste de consumo por julgar que é necessário ter equipamentos adequados, mas só por curiosidade, durante o rolê no Rio o consumo médio indicado foi de 43,7 km/litro. Nada impossível e se aproxima ao da PCX no uso urbano. Com um tanque de 7,5 litros é prevista uma autonomia média de 300 km.
A posição de pilotagem é mais ereta e prum cabra de 1,70m sobra espaço. Foto: Renato Durães.
Ao pegarmos a via expressa Infante Dom Henrique, no aterro do Flamengo, com um limite de velocidade de 90 km/h, consegui acelerar com vontade e perceber que em termos de rendimento é bem semelhante mesmo ao PCX. Claro que os PCX que usamos estavam já bem mais amaciados e “soltos”, mas como os roletes da transmissão do SH 150 estavam novinhos ele pareceu que tem uma arrancada mais vigorosa, mas nem importa, porque os veículos tinham quilometragem bem diferentes e nem se pode comparar. O SH é um pouco mais pesado (129 kg contra 125 kg da PCX), valor até desprezível no rendimento.
O que importa é a postura do piloto mais alta e ereta no SH 150 realmente transmitir uma sensação de empoderamento (palavra bem da moda), semelhante ao que provocam os carros mais altos.
Longe de ser impressão, mas fato, é a sensação de estabilidade proporcionada pelas rodas de 16 polegadas. Lembre que quanto maior for o perímetro de um círculo maior é o efeito giroscópico e isso é simples Física aplicada. Por isso ele efetivamente é mais estável tanto nas curvas, quando nos buracos. Os pneus são 100/80-16 na frente e 120/80-16 na traseira, mais largos que os da PCX (90/90-14 e 100/90-14).
Scooter, skate e Rio de Janeiro, tudo a ver. Foto: Tite
A suspensão também se aproxima mais às das motos, com garfo telescópico na dianteira (curso de 100 mm) e amortecedores reguláveis na carga da mola na traseira (95 mm de curso). Rodei com os amortecedores traseiros na regulagem mais “macia” o tempo todo e para os meus 72 kgs absorveu bem o terreno, buracos e lombadas (a título de informação, as ruas do Rio estão bem mais lisas do que as esburacadas paulistanas). Para usar uma imagem mais cotidiana, o SH “pula” bem menos que o PCX.
Amalfi é aqui
Quando viajei de SH 125 pela costa Amalfitana, na Itália, encarei estradas sinuosas, com mais curvas que um intestino delgado e subidas íngremes. Tudo com a mulher na garupa. Já tinha achado a motoquinha bem valente, mas era bem rodada (a moto, por favor!) e o freio traseiro era horrível (a tambor). Nosso teste no Rio pegou uma estradinha muito parecida, com curvas em subida. Ainda bem que a Honda optou pelo motor 150 no Brasil (na Itália existe a versão 125 até hoje), com freios a disco e sistema ABS, porque me senti bem mais seguro, mesmo acelerando mais e deitando mais nas curvas. Já posso imaginar alguma agência alugando estes scooters para turistas.
Estacionamento em Ravello. Tenta achar um scooter baixo nessa foto. Foto:Tite
Só achei os freios um pouco exagerados, quase nem precisa usar o freio dianteiro, só mesmo para frear com vontade! A maior parte do tempo usei apenas o freio traseiro que segurou bem a onda em ritmo civilizado.
Alguns detalhes farão diferença na hora de escolher um SH 150i, como as luzes “full leds”, que dão um aspecto bem sofisticado, chegando mesmo a confundir com a SH 300i. E o muito bem dimensionado e projetado bagageiro que já vem pronto para receber o bauleto. Sem exagero, quase 90% dos scooters que se vê rodando nas ruas da Europa tem o bauleto fixado no bagageiro. Alguns são até item de série. Porque o porta objeto sob o banco cabe apenas um capacete e olha lá. Eu aproveitei o bagageiro para levar meu skate mini-cruiser para um rolêzinho na Vista Chinesa.
No Brasil não terá pára-brisa nem como opcional. Foto: Renato Durães.
Diria que os dois modelos conviverão pacificamente, sendo que o PCX deverá atrair quem já teve ou ainda tem moto e o SH deverá ser a opção de iniciantes que não agüentam mais rodar de carro no trânsito carregado. Por ter o fundo plano facilita a pilotagem por mulheres que precisam usar roupas sociais. É possível pilotar de tailleur sem dificuldade (esse teste não fiz, mas imaginei).
Outro fator que pode pesar na decisão é o preço: R$ 12.500 contra R$ 10.800 da PCX, mas acredito que passada a euforia do lançamento essa diferença diminua. O SH tem alguns itens de luxo como a chave com sensor de presença. Basta colocar ela no bolso e se aproximar que o scooter fica ativado. Ah, não vem um sensor reserva, portanto não perca! Mas caso perca, existe uma forma de ligar sem o sensor, só que não vou contar porque os manos também lêem o meu blog!
Sem roupa! esse pára-lama dianteiro é feio mesmo!
Falando em mano, não dá para mencionar o já famoso IPM – Índice de Pegação de Mina (ou mano). Não consigo imaginar uma mina se derretendo de paixão por um gato que aparece de SH 150i. Até porque esse scooter é a cara delas e em um mundo que prega cada vez mais o empoderamento feminino o ideal é ela comprar um SH pra chamar de seu.
FICHA TÉCNICA
MOTOR |
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Tipo | OHC (Over Head Camshaft), monocilíndrico, |
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Cilindrada | 149,3 cm3 |
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Diâmetro x Curso | 57,3 X 57,9 mm |
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Potência Máxima | 14,7 cv a 7.750 rpm |
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Torque Máximo | 1,40 kgf.m a 6.250 rpm |
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Sistema de Alimentação | Injeção eletrônica de combustível PGM-FI |
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Sistema de Lubrificação | Forçada por bomba trocoidal |
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Relação de Compressão | 10,6 : 1 |
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Tanque de Combustível | 7,5 litros |
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Transmissão | Tipo CVT |
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Embreagem | Embreagem automática centrífuga (tipo seco) |
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Óleo do Motor | 0,9 litros (0,8 litros para troca) |
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Sistema de Partida | Elétrica |
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Combustível | Gasolina |
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Ignição | Eletrônica |
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Bateria | 12V – 5 Ah |
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Farol | LED |
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Tipo | Monobloco (Underbone) | |
Suspensão Dianteira / curso | Garfo Telescópico / 100 mm | |
Suspensão Traseira / curso | Dois amortecedores / 95 mm | |
Freio Dianteiro / Diâmetro | Disco com 240 mm (ABS) | |
Freio Traseiro / Diâmetro | Disco com 240 mm (ABS) | |
Pneu Dianteiro | 100/80 16M/C 50P | |
Pneu Traseiro | 120/80R 16M/C 60P | |
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Comprimento x Largura x Altura | 2.026 mm x 740 mm x 1.158 mm | |
Distância entre Eixos | 1.340 mm | |
Distância Mínima do Solo | 146 mm | |
Altura do Assento | 799 mm | |
Peso Seco: | 129 kg |
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
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