(Versão Sporting 1.8: minivan esportiva combina?)
Fiat aproveita novos motores E-Torq para mudar e aumentar a linha Idea
Com as novas motorizações 1.6 e 1.8 da FPT, batizados de E-Torq, as mudanças estéticas quase passam para segundo plano. O face lit proposto no Idea 2011 deixou as sete opções muito bonitas e atualizadas em relação à primeira geração. As maiores mudanças estão na parte dianteira e traseira, mais atuais e dentro de uma tendência de “alargar” mais o visual.
Além disso nasceu uma versão nova, Sporting, para atrair o usuário mais chegado em esportividade, embora o caráter familiar da minivan não combine nem um pouco com a proposta esportiva. Parece uma coisa meio forçada.
O melhor do Idea está sob o capô dianteiro. Os motores FPT deram um funcionamento mais suave e silencioso e fazem jus ao nome E-Torq porque a distribuição de potência é impressionante já a partir de 1.000 rpm!
No 1.6 o trabalho da engenharia foi muito bem sucedido nos quesitos vibração e ruído. Chega a ser impressionante rodar com esse carro, porque se as janelas estiverem abertas tem-se a impressão de que estão fechadas, de tão silencioso. E se fechar os vidros aí parece que desligaram o motor! A melhor forma de interpretar o funcionamento suave, com baixíssimo índice de vibração é começar rodando no 1.8 e depois pegar o 1.6. Parece que entregaram um carro elétrico!
(Essence 1.6: deverá ser o mais vendido)
Na apresentação deste motor foi explicado que a 1.500 rpm ele já entrega 80% da potência, algo bem difícil de acreditar. Por isso fomos à prática e realizamos alguns testes.
Primeira boa impressão é que ninguém terá a menor saudades do motor 1.8 Power Train da GM. Aquele motor tem uma característica irritante que é a marcha lenta muito alta, quase a 1.800~2.000 rpm. Neste novo FPT a marcha lenta está a 900 rpm, o que leva a crer várias vezes que motor morreu!
Fizemos algumas avaliações a partir de 1.000 rpm. Em terceira marcha ele responde com bom entusiasmo. Em quarta já fica um pouco preguiçoso, mas retoma bem. Só em quinta marcha dá uma pequena enrolada, mas também retoma. Tudo isso foi feito no plano e ao nível do mar e os carros abastecidos com etanol.
Já a partir de 1.300 rpm até em quinta o Idea retoma bem e depois de 1.500 rpm efetivamente sobe de giro com regularidade impressionante. Graças a este caráter, pode-se rodar a maior parte do tempo em quarta e quinta, mesmo em baixa velocidade no trânsito intenso.
(Nova frente bem mais radical, uau!)
Uma curiosidade deste motor: nas trocas de marcha no limite da faixa de rotação máxima (6.000 rpm) ele produz um espirro, como se fosse os velhos turbo compressores. E perto da faixa vermelha o motor “assobia”! É um som muito sutil, quase imperceptível, mas que só aparece no 1.6.
Já o motor 1.8 gosta mais de viver acima de 1.700 rpm mesmo. Saindo de 1.000 rpm (note que é quase a marcha lenta), a terceira responde com alguma disposição. Mas em quarta já fica titubeante e em quinta começa a tossir mesmo, mas se mantiver o acelerador no fim de curso ele acaba crescendo de giro.
O funcionamento do 1.8 já é mais áspero, embora também silencioso. Acima de 1.700 rpm responde com vigor e a aceleração partindo da imobilidade é bem mais rápida.
Não tivemos a chance de medir o consumo, mas por este temperamento pode-se prever um motor menos gastão do que os anteriores GM.
A estrada que avaliamos era bem cheia de curvas e lombadas enormes. Nas curvas, o modelo Essence respondeu com a típica reação de uma minivan, cujo baricentro é um pouco mais elevado em relação aos sedans e hatches: rola um pouco na entrada da curva, mas depois estabiliza. No Sporting com pneus mais baixos e largos, essa característica é menos sensível e ele chega mesmo a disfarçar sua genética familiar, só que nos buracos os pneus mais baixos também cobram um pouco do conforto.
Na Adventure é tudo diferente. Os pneus de perfil maior e a suspensão totalmente diferente representam uma grande vantagem nas lombadas e buracos, mas a maior distância do solo, o estepe colocado na tampa e acessórios na capota elevam ainda mais o baricentro, comprometendo a estabilidade em curvas. Nada que impeça uma viagem pelas serras, mas na comparação com os outros modelos essa tendência aventureira aparece. Para compensar essa rolagem nas curvas, as molas da suspensão são de duplo estágio (tem uma segunda mola interna menor). Depois de atingir um certo curso entra a segunda mola em ação, reduzindo a inclinação da carroceria. Na verdade a segunda mola oferece mais resistência à esta inclinação e impede aquele afundamento do carro nas curvas mais fechadas. Essa boa idéia também evita o afundamento exagerado nas freadas fortes.
A avaliação completa você pode ler aqui no Best Cars Web Site
IDEA - PREÇOS
Versão Preço
Attractive R$ 43.590.
Essence R$ 45.610,
Essence Dualogic R$ 47.720,
Sporting R$ 54.280,
Sporting Dualogic R$ 56.390,
Adventure R$ 56.900,
Adventure Dualogic R$ 59.010,
(O carro é esse, mas o clima...)
Só uma rapidinha pra acostumar com a idéia de um post por dia. Estou no Rio de Janeiro, a convite da Fiat do Brasil, representando o site Best Caras Web Site para experimentar o novo 500 (pronuncia-se thinqüechento). Como eu conheci o Cinquecento original, aquele pequenininho, lançado na Itália pra ser um carro popular e barato, levei um susto quando soube que custaria mais de 60.000 reais. Na minha matemática ingênua 500 é metade de 1.000 e se temos um Fiat Mille o normal seria um 500 menor, mais simples e mais barato...
Bom, coisas do marketing.
Só pra não deixar minhas histórias de lado, vou lembrar a primeira vez que vi e andei num 500.
Quando fui pra Itália pela primeira vez, em 1989, eu acho, não lembro, passei por Firenze e decidi assistir um concerto de música de câmera em uma igreja do século X. Meus amigos italianos combinaram de me buscar no albergue e apareceram pontualmente, com um Cinquecento do tamanho de uma caixa de fósforo. Estávamos em três adultos.
Só que eles olharam pra mim, de jeans, tênis e camiseta e passaram a me xingar:
- Ma che cazzo di brasiliano ignorante!
Eles explicaram que teria de vestir uma roupa social, caso contrário não passaria nem da porta. Só que eu estava viajando de mochila nas costas, obviamente não tinha um terno no guarda-roupa.
Então eles foram ao telefone público, berraram um monte e deram o veredito:
- Conseguimos achar um idiota do seu tamanho, vamos lá te vestir!
E o Fiat 500 voava pelas ruas estreitas de Firenze!
Paramos em frente a uma casa bem antiga e fomos todos pro quarto onde minha roupa já estava separada: camisa, terno, calça e sapato.
Só que o dono da roupa decidiu ir junto. E mais o primo dele. Cinco adultos espremidos num 500 que, naquela época, era metade de um Mille.
Foi um sufoco pra estacionar, mas o mais legal foi o jeito de manobrar numa vaga que cabia o 500 e mais duas moscas: descemos do carro e fomos encaixando ele no braço mesmo, chacoalhando o 500 de lado até entrar na vaga.
Hoje uma jornalista contou que a Fiat pensou em lançar o 500 antes do Fiat 147 no Brasil. Mas durante os testes de mercado descobriram que o brasiliano era muito mais gaiato do que pensavam. Cada vez que estacionavam o carro em algum lugar, achavam ele em outro. Por ser muito leve e pequeno levantavam o carrinho e largavam ele no meio da rua! Até um dia que acharam um 500 apoiado num muro, com duas rodas na calçada e duas na parede. Desistiram de trazer o 500...
Amanhã eu conto como é o carro.
(Fiat Linea com motor turbo de 215 cv!)
Por absoluta pressa, falta de saco e pela qualidade do texto da assessoria, publico na íntegra o press-release sobre o lançamento do Fiat Racing Festival. Depois tem meus comentários.
São Paulo (SP) – Com a presença do padrinho e principal incentivador Felipe Massa, o Racing Festival foi lançado nesta quarta-feira
“Essa competição vai ser bem importante. A classe Formula Future Fiat chega para os jovens pilotos em um formato completo, para que todos ganhem experiência profissional. Já o Trofeo Linea será extremamente competitivo, decidido
(Felipe Massa já tá bonzinho...)
As expectativas da Fiat são as melhores possíveis. “A Fiat tem uma longa história nos campeonatos de automobilismo. Temos DNA esportivo, controlamos equipes como a da Ferrari, Maseratti e Alfa Romeo e temos ainda uma longa tradição com a família Massa, pois eles participavam de campeonatos promovidos pela Fiat. Participar do Racing Festival traz grande visibilidade para a marca, além de podermos testar e desenvolver novas tecnologias na pista”, disse o presidente da Fiat do Brasil, Cledorvino Belini.
O Racing Festival vai cobrir uma lacuna no segmento automobilístico. “O Formula Future é uma novidade bem interessante porque serve de escola para os jovens pilotos que saem do Kart e podem se preparar para competições nacionais e internacionais. Vamos incentivar a revelação de novos talentos. Esta classe cobre a carência que existia no automobilismo, já que atualmente não há uma categoria para jovens pilotos”, lembrou Titônio Massa, pai do Felipe e ex-piloto da categoria Fiat Uno.
(O carro é bonitinho, parece uma mini-Ferrari)
Outro ponto positivo da Formula Future Fiat é o custo baixo com relação aos eventos da categoria. “A classe atenderá pilotos de
As categorias
Formula Future Fiat: Categoria para jovens talentos darem andamento na carreira de piloto com carros 0km importados da França, com motores FPT e o que há de mais moderno no mundo dos fórmulas. A grande vantagem desta categoria é o baixo custo, viabilizando assim a continuidade dos pilotos que saem do kart fazerem uma boa escola nos fórmulas para chegarem ao exterior com uma grande experiência em carros de última geração.
Trofeo Linea: Uma nova opção da categoria turismo no cenário das competições. A máquina utilizada será o Fiat Linea - um sucesso nas ruas que vai para as pistas em um campeonato de alto nível e baixo custo. Os carros com motores de 1.4 16v turbo levarão às pistas disputas emocionantes entre pilotos renomados no automobilismo nacional.
600 Super Sport: A motovelocidade também vai movimentar o Racing Festival com uma categoria, que será composta por 10 equipes, cada uma formada por dois pilotos. O regulamento irá proporcionar condições de igualdade dos equipamentos. Esta categoria chega para fortalecer o motociclismo no país.
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Bom, eu estava lá no lançamento do torneio e fiz a primeira pergunta na coletiva: qual o prêmio para o campeão?
Resposta: “Na categoria Future (fórmula) será um teste em uma equipe de Fórmula 3 européia, além de um apoio em forma de patrocínio para iniciar no exterior”.
Conversando com jornalistas experientes como Edgard Mello Filho, Bob Sharp entre outros, concluímos que esse torneio poderá finalmente trazer de volta a categoria de base para os jovens que saem do kart. Segundo Edgard, “hoje o orçamento para um jovem correr no Brasil é tão alto que a família prefere mandá-lo pra Inglaterra”. Felipe Giaffone confirmou: “Agora o jovem piloto pode sair do kart e fazer uma temporada de monoposto no Brasil antes de seguir pro exterior”.
O que nos intrigou foi a ausência de alguma autoridade do motociclismo, já que o presidente da CBA esteve presente. Também não foi mencionada a marca de moto que faria a parceria. Ficou um mistério, porque no mundial de MotoGP a Fiat patrocina a equipe Yamaha. Aqui no Brasil a Yamaha não tem verba para patrocinar nem campeonato de palitinho, muito menos um torneio nacional de motovelocidade.
A opção seria contar com a Honda, mas seria muito esquisito ver a Honda envolvida em um campeonato promovido pela Fiat, já que as empresas são concorrentes no setor automobilístico. Mas Edgard lembrou um dado importante: como o campeonato terá ampla divulgação na mídia, até com transmissão ao vivo, o que daria grande visibilidade à Honda.
As outras opções seriam Kawasaki, Suzuki ou as marcas do grupo Izzo (Ducati ou Triumph), mas essa possibilidade gerou apenas um acesso de riso!
A categoria 600 SuperSport não será uma categoria-escola, como foi pensado, mas sim para pilotos de qualquer categoria. Serão 20 motos distribuídas em 10 equipes e terão prêmios aos pilotos e às equipes. Essa regra pode colocar lado a lado pilotos experientes e novatos, o que seria a mais séria tentativa de trazer gente nova ao motociclismo de velocidade.
Vou torcer muito para que dê certo, embora em nenhum outro lugar do mundo misturar corrida de moto e de carro tenha dado bom resultado. Como o Brasil é um país sui generis, aqui tudo pode acontecer! Até mesmo aparecer uma equipe SpeedMaster, quem sabe...
A piada do evento: A nova categoria é Fórmula Fiat Future, ou FFF, ou F3
(Nova Fiat Strada Adventure Locker cabine dupla. Foto: Tite)
Meu amigo e jornalista (diplomado) Betto Delboux pediu para acompanhá-lo em uma missão das mais duras: passar dois dias em Brotas, SP, para fotografar a nova picape Fiat Adventure Locker cabine dupla. Havia anos que eu não trabalhava como fotógrafo, mas aceitei o convite e fomos pra cidade considerada a capital do turismo de aventura de São Paulo.
Admito que não achei Brotas tão "radical" assim. A atividade mais marcante é mesmo rafting, aquela embarcação de borracha pra descer o rio Jacaré Pepira. Já fiz esse rafting muito tempo atrás e curti muito. Recomendo praticar no verão, porque as chuvas deixam o rio mais veloz.
(Canyoning na cachoeira Sete Quedas. Foto:Tite)
As outras atividades mais comuns são canyoning (rapel na cachoeira), tirolesa e arborismo. Não tem área de escalada natural, por isso já achei menos radical do que Socorro, por exemplo, que também oferece rafting, mas tem boas vias de escalada naturais e um rapel de 98 metros, sequinho!
Quanto à picape. Bom, não entendi muito esse lançamento. Ela é homologada para quatro pessoas e o espaço no banco de trás é bom só pra quem tem até 1,75m. Mas a janela traseira é fixa, mas a falta de ar é compensada pela janela traseira basculante e pelo teto solar.
Mas confesso que prefiro a picape de cabine simples, porque cabe uma moto! Ou a perua Palio Adventure Locker, que tem porta-malas fechado e comporta 5 passageiros!
(A picape no meio do canavial. Foto:Tite)
A região de Brotas está quase toda tomada por plantações de cana de dimensões continentais. Ou por eucaliptos ou pés de laranja Charmute (muito doce!). A vegetação nativa é muito restrita. Isso não me agradou muito. Prefiro ver mais mata nativa.
Mas, pra quem gosta de se molhar é uma cidade cheia de atrativos!
A matéria será publicada na revista Mundo Fiat, dirigida. Não é vendida em banca.
(Muita água fria! Foto: Tite)
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