Terça-feira, 27 de Outubro de 2009

(O novo Fox tá bonitão!)
A convite do site Best Cars Web Site fui para a apresentação e do test-drive do novo VW Fox. Como hoje ainda não consegui escrever o texto todo, coisa que nem vou publicar aqui, porque é Motite e não Carrite, se quiser ler o teste todo vai lá no BCWS. Essa é só uma prévia.
O que mudou no novo Fox
Facelift completo, manteve a plataforma e mecânica, mas mudou toda a carroceria e interior. A nova frente ficou bem mais bonita e conseguiram reduzir tanto a área frontal (de 2,18m2 para 2,17 m2) o que resultou em menor Cx, passando de 0,359 para 0,353 coisa pouca, mas dizem que dá diferença pq o cálculo da penetração é exponencial e quanto mais rápido o carro anda maior a diferença.
(Com as torres gêmeas ao fundo. Foto: Tite)
Um das preocupações foi fazer o carro de forma mais "consertável". Por isso a frente agora tem pára-choque multipartido e a estrutura metálica é aparafusada e não mais soldada. O resultado disso é que ficou mais barato fazer reparos, sem necessitar trocar todo pára-choque, nem mexer com estrutura soldada. Além disso o compartimento do air-bag do passageiro agora é isolado e em caso de abertura da peça basta trocar uma pequena tampa e não mais todo painel. Graças a essas mudanças o Fox tem o custo de reparação mais baixo da categoria, segundo uma entidade reguladora chamada Cesvi.
O interior foi inteiramente modificado. Não ganhou em espaço interno, mas os tecidos e as texturas dos revestimentos foram todos alterados, assim como as maçanetas internas, volante, painel e comandos. O painel agora tem quatro instrumentos circulares, dois grandes com velocímetro e conta-giros e dois pequenos (dentro dos grandes) com temperatura do motor e nível de combustível.
(Interior todo novo)
O motor permaneceu o mesmo
Depois do teste percebi algumas coisas:
1) esse câmbio automatizado I-motion é muito esquisito, pq dá uma apagada nas trocas de marcha que nem um soluço mesmo. Achei a versão com câmbio seletivo mecânico mais interessante.
2) O nível de vibração é tão baixo que várias vezes pensei que o carro tinha morrido. Fizeram um trabalho de "coxinização" (nome horrível, mas usado pelos técnicos) para explicar que agora tem mais coxins nos mancais do volante.
3) O sistema de chave inteligente funciona mesmo: a gente dá uma girada na chave e não precisa segurar.
4) Como eu não conhecia o Fox, achei um ótimo espaço interno, mesmo nos bancos traseiros. Para o motorista tem várias regulagens de volante e banco. A VW introduziu no Fox itens que só tem em carros maiores e mais luxuosos, como o volante do Passat CC.
(Um verdadeiro jornalista pentelho precisa tocar no carro com os dedos!)
Só pra chorar, aqui vão os preços:Básico 1.0 2P = R$ 29.990 / 4P = R$ 31.830
Pacote Trend 2P = R$ 34.800 / 4P = R$ 39.104
Prime 2P = 36.930 / 4P = 40.745
I-motion 2P = 39.400 / 4P = 43.306
Sábado, 29 de Agosto de 2009

(Careca ao volante, perigo constante! Foto: Osvaldo Luís Palermo)
Nissan apresenta o X-Gear, versão aventureira da Livina
Parece que a moda de aventura tomou conta de vez da indústria automobilística. Mesmo que seja uma aventura meramente cosmética, aumentam as ofertas de modelos com mais cara de fora-de-estrada, mesmo que feitos para uso exclusivo no asfalto. Essa é a proposta do novo Nissan Livina X-Gear, apresentando nesta sexta-feira (28) em São Paulo, SP, em duas opções de motores: 1.6 e 1.8, ambos flex de 16 válvulas.
O X-Gear é praticamente o Livina de cinco lugares, com alguns detalhes puramente estéticos para dar um visual menos “tiozão” ao monovolume feito para a família. Não mudaram nem o tamanho das rodas, que continuam de liga leve de 15 polegadas, nem a suspensão, que manteve a mesma distância livre do solo (16,5 cm). A maior diferença está no novo pára-choque dianteiro, totalmente redesenhado. Bem como as peças extras para “fortalecer” o visual do Livina, como as abas de plástico nas caixas de roda, o rack na capota e o borrachão nas laterais.
Os preços começam em R$ 50.000 para a versão 1.6 com câmbio mecânico, até R$ 65.000 na versão 1.8 com câmbio automático. Em breve a avaliação completa dos modelos.
Leia em breve a avaliação completa no BCWS.
Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009

(Finalmente um carro com cor!!!)
Pouca gente sabe, mas ao contrário do que se pensa comecei minha carreira de jornalista escrevendo sobre carros e não motos! Foi lá no comecinho dos anos 80 que o jornalista, então do Estadão, Wagner Gonzalez criou um jornal para o Automóvel Clube Paulista e lá fui eu ser o foca (nome genérico de jornalista estagiário). Meu primeiro texto foi sobre o lançamento do Fiat Uno (aff...), cujo título foi Uno Spettacolo!
Depois só em 1989 que eu voltaria aos carros ao ingressar na equipe da revista Quatro Rodas. Algumas participações esporádicas na Auto Esporte e só. Minha vida profissional foi toda em cima de duas rodas mesmo.
Recentemente meu amigo, brother e jornalista Fabrício Samaha, editor, criador e dono do site Best Cars Web Site, do portal UOL, pediu alguns testes de moto e me ofereci para escrever também sobre carros. Como a indústria brasileira de carros tem lançamentos demais e jornalistas de menos ele aceitou e virei suplente de Fabrício. Quando ele não pode, eu vou!

Assim, caí no meio do lançamento do Kia Cerato, dia 20, no chiquetésimo, bacanérrimo e luxuosésimo Paradise Golf Resort, na nada paradisíaca cidade de Mogi das Cruzes, SP. E já comecei causando, como sempre. Cheguei tarde da noite e ao perguntar onde estacionar a moto o lobista (sujeito que trabalha no lobby do hotel) indicou a porta de entrada.
- Como? É pra entrar com a moto?
- Sim, senhor, pode guardar aqui na recepção!
- O Sr tem certeza disso???
E assim, pela primeira vez na vida minha moto dormiu dentro de um hotel de luxo!
O carro é bem interessante. Um sedã feito para concorrer diretamente com o Honda City. Como eu não tinha muita referência dos novos carros e a avaliação era apenas um comboio até Bertioga, não pude sentir de fato as qualidades do carro. Gostei muito do desenho da carroceria, bonito e discreto, mas achei o interior meio pobrinho, tudo de plástico. Bom, a avaliação vc faz favor de ler no BCWS .

(Desenho mistura Honda Civic com BMW série 3)
O que mais gostei foi da carroceria sedã. Desde criança eu desenhava carros com começo, meio e fim. Carro tinha de ter frente, meio e traseira. Meu desespero foi a onda de fast-back como Passat e Kadett ou os "sem-bunda" como Uno, Gol etc chamados de hatch-back. Pior ainda, os monovolumes como Honda Fit, Renault Scénic e todos os SUVs. Não consigo gostar de carro sem traseira!
A boa notícia é que os sedãs estão em alta novamente. Já representam 25% das vendas no Brasil e o número de modelos ofertados aumenta anualmente. Fiquem de olho no BCWS para conhecer um pouco do meu lado de jornalista quadrúpede.