Tudo de bão: pequena, leve e feita para jovens
Honda lança no exterior uma 250 esportiva para enlouquecer os jovens
Pelos dados mais recentes de vendas, as duas esportivas de 250cc do mercado, Kasinski Comet e Kawasaki Ninja atingiram juntas cerca de 7.500 unidades vendidas de janeiro a outubro de 2010. Não dá pra chamar de um mercado grande, sobretudo se levar em conta que as duas versões da Honda CB 300 bateram a casa das 22.300 unidades e da Yamaha Fazer chegaram a 29.000. Mas o mercado brasileiro de motos é um dos que mais cresce no mundo. Se deixar a Ásia e Índia de lado, é o mercado com maior potencial de crescimento e todas as fábricas estão virando a artilharia para cá.
Por isso o lançamento na Europa de uma versão esportiva de 250cc em 2011 pode vir parar em terras brasileiras. A chegada da Kawasaki Ninja 250 já fez derrubar o preço da Kasinski Comet, antes sozinha neste segmento. Na verdade não derrubou, apenas colocou mais perto da realidade. O público já mostrou que existe espaço para uma 250 esportiva para usuários que querem fugir da imagem de motoboys. Mais o dólar perdendo força e os consumidores da Europa e EUA perdendo poder de compra é mais do que natural que muitas novidades antes dedicadas ao hemisfério norte cheguem ao Brasil ainda em 2011.
A começar por esta Honda CBR 250, carenada, com motor de um cilindro, quatro tempos, arrefecido a líquido, quatro válvulas e injeção eletrônica. Alguém poderia imaginar que não seria páreo para os motores de dois cilindros das concorrentes Ninja e Comet, mas o público mais ligado em competições já percebeu que este motor tem muito potencial. Em 2012 a categoria 125cc do mundial de motovelocidade será substituída pela Moto3, equipadas com motores 250cc quatro tempos e câmbio de seis marchas. E adivinha qual conjunto de motor e câmbio? É este mesmo desta 250 recém-lançada. A potência declarada é até alta para o motor de um cilindro: 27 cv a 8.500 rpm. Qualquer preparador com mínimo de conhecimento pode fazer chegar aos 35 cv com folga. Basta lembrar que motores arrefecidos a líquido têm mais potencial de preparação do que um arrefecido a ar.
Outros detalhes que chamam atenção são o painel multifuncional com instrumentos digitais, freios a disco, quadro tubular e cores inspiradas na linha CBR 1000. Além da força da marca Honda estampada nas laterais.
E mais...
Outras novidades que podem aterrissar por aqui:
Suzuki GSR 750 – Mais uma vez é o alvo é a Kawasaki. O sucesso da Z750, que recebeu freios ABS para 2011, tirou o sono das concorrentes e fez renascer a mítica cilindrada 750. A Suzuki lançou sua naked 750, com motor de quatro cilindros em linha derivado da esportiva GSX-R devidamente “civilizado” para privilegiar as médias rotações. O desenho ficou tão próximo da Kawasaki que é fornecido um cobre banco do garupa para deixá-la monolugar. Seguindo a tendência, os freios têm opção de ABS e o quadro é simples, tubular de aço. O que dá o toque de esportividade é a suspensão dianteira invertida e os enormes freios a disco.
Mais uma na canela da Kawasaki: vai brigar com a Z 750
Triumph – Pelada mesmo é a Triumph Speed Triple, considerada a mais pelada da categoria. A receita do motor de três cilindros em linha e quadro tubular assimétrico deu tão certo que as únicas mudanças para 2011 foram nos faróis, que ganharam contornos amendoados e nos freios, com opção de ABS. O motor de 1.050 cc ganhou mais potência, saltando de 128 para 135 cv, o que a coloca mais próxima das 1.000 nakeds atuais.
Outro modelo novo da Triumph que pode chegar em nosso mercado é a Tiger. Nascida para ser uma big-trail, aos poucos foi se tornando mais dedicada ao bom e liso asfalto. Agora o motor de três cilindros em linha passou por um processo de downsizing, que reduziu o tamanho passando de 900 para 800, mas ganhou eficiência, com potência de 98 cv. O número 800cc foi proposital para brigar diretamente com as BMW 800. Tanto que a Triumph não só fez o desenho muito parecido com o da marca alemã, como também passou a fornecer duas versões: a básica, com rodas de liga leve e aro dianteiro de 19 polegadas, própria pra asfalto e outra chamada da XC, com rodas raiadas e aro dianteiro de 21 polegadas para rodar na terra.
Ducati – O nome Diavel significa diabo no dialeto bolonhês. No Brasil isso já causou confusão com a Pirelli por causa do nome “City Demon”, principalmente com o público evangélico. Na católica Itália “diabo” está mais voltado a algo divertido. Ao olhar para esta Ducati Diavel, criada para brigar na categoria street fighter (guerreira de rua), nota-se alguma semelhança com a Harley-Davidson 1200 Sport, especialmente pelos escapamentos. O motor escolhido para esta diabólica é o esportivo 1.198cc, de dois cilindros em L, que chega a 162 cv. Sem proteção aerodinâmica vai ser duro segurar o guidão desta italiana, porque deve passar fácil de 250 km/h. O painel é bem futurista, com todas as informações em displays de cristal líquido e o piloto poderá escolher o módulo de injeção que preferir: sport, touring e urban. O estilo é bem diferente, com banco tipo monolugar, balança traseira bem longa e quase ausência de pára-lama traseiro. É melhor não usá-la na chuva!
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