Segunda-feira, 23 de Agosto de 2010

A felicidade está no meio

 

Nem 600cc nem 1000cc, a melhor Suzuki esportiva é a 750!

 

Fotos: Claudinei Cordiolli

 

Um dos provérbios da moda é o “menos é mais”. Serve para tudo, desde relações humanas, trabalhistas e, claro, no mundo das motos. Passada a febre de mostrar modelos cada vez mais potentes e velozes, algumas fábricas deixaram de lado a maneabilidade e até a dirigibilidade. São poucas – bem menos do que se pensa – as pessoas capazes de extrair tudo de uma moto superesportiva de 200 cv. E é bom nem tentar!

 

Mas para quem não quer expor apenas um número ao mundo, escolher uma moto um pouco menor e menos potente pode significar mais prazer e segurança. Essa é a principal razão para olhar com mais atenção para a Suzuki GSX-R 750, também conhecida como SRAD 750, que já tem sua nova versão 2010 à venda das concessionárias por R$ 54.600.

 

As mudanças em relação ao modelo 2009 são poucas, porém eficientes. A começar pelo motor de quatro cilindros em linha, que recebeu novos injetores da alimentação e pistões e bielas mais leves, que deram 2 cavalos a mais, chegando a redondos 150 cv a 13.200 rpm. Na campo estético, receberam pequenas mudanças: as entradas de ar, escapamento, rabeta e laterais que ficaram ainda mais esportivas. O formato do farol não poderia ser mais agressivo e original, com o perfil de uma ave – ou máscara.

 


 

Sem dúvida o item mais importante do modelo 2010 é o sistema SDM-S que controla a potência conforme o programa selecionado pela mão direita. No punho direito um botão permite escolher os programas A, B ou C. No modo A o motor entrega toda a apotência sem limite. Ao escolher o programa B o mapeamento da injeção eletrônica limita a forma como o motor acelera, deixando mais “manso”. E no modo C, indicado para piso molhado, é bem nítida a limitação de potência, como se parte dos cavalos tivesse fugido do motor!

 

Magia do 750

Como toda esportiva, a posição de pilotagem é bem radical, mas um pouco mais “espremida” do que nas 1.000cc. A grande alteração em relação à irmã maior é na pilotagem mesmo. Com cerca de 30 cv a menos, a velocidade máxima dessa 750 ainda é absurda, chegando a 270 km/h apenas 30 km/h a menos do que uma 1.000. Como a 750 é 7 kg mais leve e tem potência mais fácil de controlar, não é surpresa se um bom piloto seja capaz de ser mais rápido que a GSX-R 1000 em um circuito cheio de curvas.

 

O interessante deste modelo é que a Suzuki manteve a 750cc em linha, enquanto as outras marcas japonesas optaram por saltar direto de 600 para 1000. Mas há quem prefira a magia das velhas sete-galo, apelido das primeiras Honda CB 750Four que eternizaram a cilindrada 750 como algo a ser alcançado a qualquer preço. Justamente por isso, a Suzy 750 reina sozinha nesta categoria.

 

Se você não deixa levar pela onda de exibir o maior brinquedo, pense nesta GSX-R 750 como uma ótima opção de esportiva que altíssimo desempenho e um pouco mais de economia.

 

As concorrentes:

Aqui no Brasil a GSX-R enfrenta a concorrência da Ducati 848 (R$ 58.000) e, com um pouco de boa vontade, a Triumph 675 (R$ 42.000). É disparado a mais potente das três – e vale cada cv a mais!

 

 

750 forever

No começo da industrialização, o que determinava a classificação das motos era a facilidade de fabricação. Tudo começava na 125cc. Com dois cilindros virava 250cc e com quatro surgia o motor 500cc. E com quatro pistões de 185 nascia uma 750. Hoje em dia não se usa mais essa simplicidade mecânica, mas esse fracionamento se manteve para aproveitar as categorias que corriam nas competições de motovelocidade nos anos 80: 125cc, 250cc, 500cc e 750. Quando as categorias do mundial de superbike e supersport passaram para 1.000cc e 600cc respectivamente algumas fábricas optaram por retirar a 750 de linha. Menos a Suzuki, que manteve-se fiel à categoria 750, sempre apresentando um modelo cada vez mais esportivo e potente.

 

Ficha Técnica

PREÇO: R$ 54.600 ORIGEM: Japão

MOTOR: quatro cilindros em linha, 16V, 750 cc, alimentado por injeção eletrônica, arrefecido a líquido. Potência máxima de 150 cv (a 13.200 rpm) e torque de 8,7 kgfm (a 11.200 rpm)

TRANSMISSÃO: Câmbio de seis marchas. Secundária por corrente

SUSPENSÃO: Dianteira com garfos invertidos e traseira monoamortecida

FREIOS: Dianteiro a duplo disco e traseiro a disco

PNEUS: Dianteiro 120/70-17 e traseiro 180/55-17

DIMENSÕES: 2.040 mm de comprimento, 715 mm de largura, 1.125 mm de altura e 1.405 mm de entre-eixos

PESO: 198 kg (em ordem de marcha)

TANQUE: 17 litros

 

 

publicado por motite às 18:45
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De Tiago a 24 de Agosto de 2010
Realmente a tal da 7 Galo marcou época. Meu sogro é apaixonado por essa moto e tanto fez que conseguiu comprar uma. Há alguns dias dei uma voltinha na moto dele, então entendi o pq do seu fascínio por essa moto! Simplesmente mágica!
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