Fazer 800 vem aí
A Yamaha não tirou a Fazer 600 à toa, mas prepara o terreno para a chegada da 800
Assim que a Yamaha do Brasil anunciou a chegada da XJ-6 e a retirada da dupla FZ6 e Fazer 600, o mercado ficou meio sem entender o que estava se passando, afinal a XJ-6 não pode ser considerada uma concorrente à altura da Honda CB 600F Hornet e muito menos da Kawasaki Z750. Houve até especulações quanto a uma possível falta de estratégia de mercado.
Tudo ilusão, porque na verdade a saída das FZ e Fazer 600 foi efetivamente estratégica, para dar lugar a uma versão muito mais interessante e apimentada: a dupla FZ8 e Fazer 800. E mais interessante ainda é que não se trata de uma 600 “engordada”, mas sim da 1000 emagrecida! Isso mesmo, porque a FZ8 é derivada da FZ1, com motor de 1.000cc que teve o diâmetro dos pistões/cilindros reduzido.
A categoria na qual ocorre a maior briga no mercado europeu fica na faixa 600 a 750cc. São motos versáteis que atendem a quem precisa um meio de transporte diário e ainda permite viagens com bom conforto. Como a pressão por desempenho passou a ser imperativa surgiu a necessidade de oferecer alguns cavalos a mais. Como nem todo mundo quer (ou consegue) acelerar uma 1.000, mas sem falta de potência nas 600cc, a virtude se encontra no meio, que seria a 750cc. A Kawasaki XZ-750, por exemplo, libera 106 cv!
Um dos grandes trunfos da Yamaha 600 era a esportividade, reforçada pelos escapamentos saindo por baixo do banco. Agora ficou ainda mais agressiva, com vários componentes derivados da Fazer 1000, segue a tendência do escapamento pequeno saindo pela lateral. Tudo em nome da centralização das massas. Além de eliminar o problema do refluxo de gases nas costas de quem vai na garupa.
O motor é o belo quatro cilindros em linha herdado da FZ1, que por sua vez era o motor derivado da R1 mais antiga, porém com o cabeçote de quatro válvulas por cilindro e não cinco como era originalmente na R1. A potência declarada é de 106 cv a 10.000 rpm, cerca de 10 cv a mais do que a 600 e exatamente a mesma cavalaria da Kawasaki Z750, mas 30 cv a menos em relação à FZ1.
A suspensão dianteira e a balança traseira de alumínio também são herança da FZ1. Na dianteira o sistema invertido (upside-down) perdeu as regulagens, decerto para conter os custos. Os dois modelos podem ser oferecidos com opção de ABS, uma tendência que também veio para ficar e revela que uma das intenções da Yamaha foi mirar na recém-lançada BMW F 800 R. Também continua com a política de oferecer o modelo totalmente naked – sem carenagem – e a versão semi-carenada, útil para quem pega estrada com freqüência.
Não existe ainda a comprovação pela Yamaha do Brasil no interesse por importar este modelo. Mas é difícil acreditar que a marca deixaria apenas a XJ6 nesta faixa para brigar com a líder da categoria, a Hornet 600. Se praticarem uma política de preço próxima a da Kawasaki Z750 (R$ 33.990) e da Hornet (R$ 33.260 sem ABS) a briga será intensa. Agora só depende da Yamaha do Brasil.
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