(O carro é esse, mas o clima...)
Só uma rapidinha pra acostumar com a idéia de um post por dia. Estou no Rio de Janeiro, a convite da Fiat do Brasil, representando o site Best Caras Web Site para experimentar o novo 500 (pronuncia-se thinqüechento). Como eu conheci o Cinquecento original, aquele pequenininho, lançado na Itália pra ser um carro popular e barato, levei um susto quando soube que custaria mais de 60.000 reais. Na minha matemática ingênua 500 é metade de 1.000 e se temos um Fiat Mille o normal seria um 500 menor, mais simples e mais barato...
Bom, coisas do marketing.
Só pra não deixar minhas histórias de lado, vou lembrar a primeira vez que vi e andei num 500.
Quando fui pra Itália pela primeira vez, em 1989, eu acho, não lembro, passei por Firenze e decidi assistir um concerto de música de câmera em uma igreja do século X. Meus amigos italianos combinaram de me buscar no albergue e apareceram pontualmente, com um Cinquecento do tamanho de uma caixa de fósforo. Estávamos em três adultos.
Só que eles olharam pra mim, de jeans, tênis e camiseta e passaram a me xingar:
- Ma che cazzo di brasiliano ignorante!
Eles explicaram que teria de vestir uma roupa social, caso contrário não passaria nem da porta. Só que eu estava viajando de mochila nas costas, obviamente não tinha um terno no guarda-roupa.
Então eles foram ao telefone público, berraram um monte e deram o veredito:
- Conseguimos achar um idiota do seu tamanho, vamos lá te vestir!
E o Fiat 500 voava pelas ruas estreitas de Firenze!
Paramos em frente a uma casa bem antiga e fomos todos pro quarto onde minha roupa já estava separada: camisa, terno, calça e sapato.
Só que o dono da roupa decidiu ir junto. E mais o primo dele. Cinco adultos espremidos num 500 que, naquela época, era metade de um Mille.
Foi um sufoco pra estacionar, mas o mais legal foi o jeito de manobrar numa vaga que cabia o 500 e mais duas moscas: descemos do carro e fomos encaixando ele no braço mesmo, chacoalhando o 500 de lado até entrar na vaga.
Hoje uma jornalista contou que a Fiat pensou em lançar o 500 antes do Fiat 147 no Brasil. Mas durante os testes de mercado descobriram que o brasiliano era muito mais gaiato do que pensavam. Cada vez que estacionavam o carro em algum lugar, achavam ele em outro. Por ser muito leve e pequeno levantavam o carrinho e largavam ele no meio da rua! Até um dia que acharam um 500 apoiado num muro, com duas rodas na calçada e duas na parede. Desistiram de trazer o 500...
Amanhã eu conto como é o carro.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Curso Abtrans de pilotage...
. Yamaha DT 180 a água? Iss...
. O que é aventura pra você...
. O bom ficou melhor: nova ...
. Troca-troca: A Harley da ...
. Gordura boa: Como é passe...
. Outros 500: como são as n...