(K 1300 S, esportiva com sotaque alemão)
S de speed – Depois foi a vez de experimentar a versão S, com um pouquinho a mais de potência e uma posição de pilotagem bem mais esportiva, com o guidão baixo e a carenagem integral.
O grande barato da “S” é o câmbio semi-automático de engate rápido, que dispensa o uso de embreagem nas marchas ascendentes. No começo é difícil se acostumar com a idéia de trocar de marcha sem usar embreagem, mas funciona muito bem. Só não pode esquecer de acionar a embreagem na hora de reduzir! Essa tecnologia veio das competições e funciona de forma bem simples: um sensor colocado no braço do pedal de câmbio aciona um microprocessador que corta a ignição por um pentelhésimo de segundo. Tempo suficiente acionar a embreagem e a marcha entrar.
(sistema HP de troca de marcha)
Como já é tradição, as BMW contam com freio ABS de última geração. Demorou para que eu confiasse nesse sistema, porque os primeiros eram muito lentos e imprecisos, mas atualmente o ABS está tão desenvolvido graças a microprocessadores cada vez menores e mais velozes que está presente até em motos super esportivas como a nova Honda CBR 1000RR. Estranha é a sensação desse freio, porque ele aparenta ser meio “borrachudo” quando a moto está em baixa velocidade, mas na hora que precisa alicatar com vontade ele pára até pensamento.
(GT, sport-touring de luxo. Nova entrada de ar nas laterais da carenagem)
Graças a um pelinho a mais de potência e à carenagem integral, que melhora a penetração aerodinâmica, a S consegue uma velocidade máxima bem maior, chegando à casa de
GT, a Luxo Sport – A K 1300 GT é a melhor representante da categoria Sport Touring da atualidade. Ela vem equipada com uma série de mimos para o motociclista, como o já manjado aquecedor de manoplas, pára-brisa regulável e o máximo da frescura: aquecedor de banco! Só me preocupa se esse aquecedor decide dar pau e não desligar: ovos quentes! Pelo painel pode-se ajustar a suspensão e até mesmo controlar a pressão dos pneus. Se esvaziar rápido demais acende uma advertência no painel avisando que algum pneu furou.
A GT foi feita para engolir muitos quilômetros com conforto para piloto e garupa. Ela tem banco com regulagem de altura para o piloto e muito espaço para quem vai na garupa. A posição de pilotagem para o piloto é bem ereta, com guidão alto e largo, mas as pedaleiras não precisavam ser tão recuadas como se fosse uma esportiva. A vantagem dessa postura esportiva é permitir inclinações bem radicais nas curvas. Como de costume nas BMW, ela já vem com suporte para encaixar as elegantes e necessárias malas e o top case traseiro.
Depois de passar alguns minutos com cada uma delas em um teste dentro da pista não foi possível analisar mais profundamente detalhes como consumo, autonomia, conforto em estrada, suspensões e outros dados. Mas foi suficiente para perceber que as quatro cilindros em linha da BMW estão cada vez mais próximos dos motores japoneses de mesma arquitetura. Sem perder a boa distribuição de potência, com curva suave e funcionamento muito silencioso. E falando em silêncio, uma das boas novidades da série K é o novo cardã, com eixo central banhado em lubrificação permanente e dividido em duas partes, o que reduziu o CLONC na hora de engatar a primeira marcha. O barulho era tão alto na K 1200 que as pessoas em volta achavam que tinha quebrado alguma coisa na moto!
Para quem tem alguma versão da K 1200, o salto para a 1300 não trará muita novidade. Mas para quem sai do motor BMW boxer ou para quem está se despedindo das motos japonesas, a série K 1300 vai representar um salto tão grande que será necessário pára-quedas!
Preços, cores e ficha técnica no site da BMW: HTTP//:WWW.bmw.com.br
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Curso Abtrans de pilotage...
. Yamaha DT 180 a água? Iss...
. O que é aventura pra você...
. O bom ficou melhor: nova ...
. Troca-troca: A Harley da ...
. Gordura boa: Como é passe...
. Outros 500: como são as n...