(Cabo da Roca: falésias enormes, mas... Foto:Tite)
As rochas rolantes
Minha estada de uma semana em Portugal foi uma das viagens mais adoráveis e gratificantes da minha vida. Pela primeira vez visitava a terra de meus avós paternos e mais: era a primeira vez em muitos anos de viagem que eu pisava na Europa em pleno verão! O calor batia os 38ºC capaz de torrar meus miolos em segundos. É um calor seco, diferente do nosso tropical.
O maior prazer da minha vida de turista acidentado é abrir o mapa de um lugar e, sem qualquer indicação de ninguém, escolher um ponto e me mandar pra lá. Peguei um ônibus até Cabo da Roca porque tinha visto fotos das falésias e queria escalar de qualquer jeito. Peguei sapatilhas, magnésio e fui!
Assim que vi a primeira falésia quase chorei de alegria. No Brasil são raras as falésias. Só conheço a de Torres, no Rio Grande do Sul (ATENÇÃO: por definição, falésia é uma rocha que fica na praial!!! A Pedra do Baú, em Campos do Jordão, não é uma falésia!) .
Desci as trilhas a mil por hora, cheguei numa praia linda, vesti as sapatilhas e voei pra parede já visualizando várias vias para bouder. Passei magnésio na mão, peguei a primeira agarra na rocha e... a agarra saiu na minha mão!!! Isso mesmo, aquela composição de rocha é totalmente frágil. Ela desmancha em placas como um castelo de cartas. Olhei em volta e vi montanhas de pedras caídas (as chamadas morenas).
(As placas de rocha se soltam ao simples toque. Foto: Tite)
Lá se foi minha escalada. Fiquei me sentindo que nem uma criança que fica presa numa fábrica de geléia sem nenhum pedaço de pão!
(De sapatilhas nas mãos, literalmente... Foto:Tite)
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