Gente feia também pode dirigir!
Detran.SP alerta sobre mitos e verdades envolvendo a carteira de motorista
Departamento Estadual de Trânsito esclarece informações falsas propagadas nas redes sociais
A internet dissemina informações de forma instantânea e alcança milhares de pessoas. Porém, muito do conteúdo espalhado nas redes é falso, inclusive quando o assunto é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Por isso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) esclarece mitos e verdades que envolvem a carteira de motorista.
O documento permite conduzir veículo em todo o território nacional e em alguns países que mantêm acordo com o Brasil. Só no Estado de São Paulo existem quase 22,6 milhões de CNHs registradas, sendo que 6,3 milhões (27,8%) são da capital.
Confira abaixo o que é mito e o que é verdade quando o assunto é habilitação:
O condutor pode dirigir com a CNH vencida por até 30 dias.
VERDADE. A legislação federal de trânsito permite que o motorista conduza normalmente por até 30 dias corridos após o seu vencimento, sem o risco de ser multado por portar documento fora da validade.
A renovação da Carteira Nacional de Habilitação é obrigatória mesmo que o cidadão não dirija.
MITO. Só quem faz uso da habilitação para conduzir veículo precisa renová-la.
Se a habilitação não for renovada logo após o vencimento o documento será cancelado e o motorista terá de refazer o processo do zero, como aulas e provas, além de receber multa.
MITO. Não existe prazo-limite para renovar a habilitação. Depois de vencida, a carteira de motorista pode ser renovada a qualquer tempo. Mesmo que fique anos sem renová-la, o cidadão não perde o direito a uma nova habilitação. Só é multado quem conduz com o documento vencido há mais de 30 dias. Nesse caso, a multa é de R$ 191,54, pois é infração gravíssima.
A partir dos 65 anos de idade o motorista fica impedido de dirigir.
MITO. Não há limite máximo de idade para que uma pessoa dirija. O médico especialista em trânsito, devidamente credenciado ao Detran.SP, é quem avalia se o condutor ainda tem condições de continuar dirigindo e por qual período. A diferença é que, a partir dos 65 anos, a validade da CNH passa a ser de três anos e não mais de cinco anos.
A CNH pode ser renovada 30 dias antes de vencer.
VERDADE. Não precisa esperar vencer para regularizar a situação. É possível antecipar a renovação em até 30 dias. Caso o condutor vá viajar, por exemplo, pode solicitar a antecipação da renovação em mais de um mês. Basta apresentar documentação (passagem, contrato de curso, reserva de hotel, etc) comprovando que estará ausente.
Se o motorista for parado em blitz da Lei Seca e se recusar a fazer o teste do “bafômetro” será liberado sem receber qualquer penalidade.
MITO. Quem se recusa a fazer o teste é penalizado com multa de R$ 1.915,40 e suspensão do direito de dirigir por um ano. Se forem constatados sinais de embriaguez ou alteração da capacidade psicomotora, o condutor também responderá criminalmente. O argumento de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si não se aplica nessa situação porque o Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/97), no artigo 277, prevê essas penalidades pelo simples fato da recusa.
Não é permitido dirigir apenas com o boletim de ocorrência enquanto aguarda a emissão de uma nova CNH, mesmo em casos de furto ou roubo.
VERDADE. Nenhum documento substitui a habilitação, nem mesmo o protocolo do pedido de 2ª via emitido pelo Detran.SP ou o Boletim de Ocorrência emitido pela Polícia Civil. Conduzir sem portar a CNH é infração leve e o motorista é penalizado com multa de R$ 53,20 e três pontos no prontuário.
É permitido dirigir com a cópia autenticada da habilitação.
MITO. A CNH é documento de porte obrigatório e só a via original tem validade para a condução do veículo, como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Se o adolescente for emancipado poderá tirar a CNH antes dos 18 anos.
MITO. O Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/97) exige que o cidadão seja penalmente imputável. Isso significa ter maioridade penal, que se atinge apenas aos 18 anos de idade. Tanto a Constituição Federal quanto o Código Penal estabelecem que menores de 18 anos são penalmente inimputáveis.
O motorista que é flagrado dirigindo ou recebe multas e pontos enquanto cumpre suspensão do direito de dirigir é cassado e fica impedido de dirigir por dois anos.
VERDADE. O condutor que recebe a suspensão como penalidade, seja por exceder 20 pontos dentro de 12 meses ou cometer infração gravíssima que por si só elimina o direito de dirigir por um período, só pode voltar ao volante depois de cumprir a penalidade, fazer o curso de reciclagem e ter a habilitação restituída pelo Detran.SP. Se tiver a CNH cassada, o motorista terá de refazer os exames médico e psicotécnico, teórico e prático, além do curso de reciclagem.
Condutores recém-habilitados, durante o 1º ano do porte da Permissão para Dirigir, não podem dirigir em rodovias.
MITO. Não existe qualquer restrição para condutores com carteira provisória. Os permissionários podem dirigir em qualquer tipo de via pública aberta à circulação, incluindo as rodovias e vias de trânsito rápido, por exemplo.
Para qualquer dúvida envolvendo o processo, o porte ou o uso da habilitação, o motorista pode acionar os canais do Detran.SP para atendimento ao cidadão:
Portal – www.detran.sp.gov.br
Disque Detran.SP – Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Demais localidades: 0300–101–3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.
Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões) – Acesso pelo portal, na área de "Atendimento".
Fonte: Assessoria de Comunicação Detran.SP
Pode comprar que desvaloriza pouco
O scooter da Honda foi a campeã geral da 1ª edição do Prêmio Maior Valor de Revenda – Motos, da Autoinforme.
Sabe aquele seu medo de comprar uma moto e perder valor de revenda? Sim ele existe. Mas existe também uma agência que pesquisa isso pra gente e nos avisa quais depreciam mais ou menos. É a Autoinforme, do jornalista Joel Leite, grande amigo, que já fazia essa pesquisa com carros e agora passou a fazer também com motos. Veja o resultado e a reportagem completa abaixo com texto do Koichiro Mtsuo, ou amigo velho, ops...
Com apenas 8,9% de depreciação em um ano, a Honda PCX 150 foi a moto melhor avaliada na 1ª edição do Prêmio Maior Valor de Revenda – Motos, da Agência AutoInforme, em parceria com a Textofinal de Comunicação. A montadora japonesa também venceu nas categorias Crossover com a CB 500 X, Custom até 800 cc (Shadow), Motoneta (Biz), Naked até 800 cc (CB 500 F), Sport até 800 cc (CB 300 R), Street (CG 150), Trail (NXR 160 BROS) e Scooter até 200 cc, com a própria PCX 150.
Outras nove motocicletas foram contempladas pelo Prêmio Maior Valor de Revenda – Motos 2016, respectivamente em suas categorias: Dafra ZIG (50 cc), Yamaha XT 660 R (Big Trail até 800 cc), Triumph Tiger Explorer 1200 (Big Trail acima de 800 cc), Harley-Davidson Dyna Low Rider (Custom acima de 800 cc), BMW S 1000 R (Naked acima de 800 cc), BMW S 1000 R (Sport acima de 800 cc), Suzuki GSX-R 1300 (Sport Touring), Harley-Davidson Touring Road King Classic (Touring) e Dafra Citycom 300 i (Scooter acima de 200 cc).
João Paulo Borgonovi, diretor geral da Philips, entrega troféus a Sergio Bessa, diretor de Relações Pública da Honda, e a Alexandre Cury, diretor de Vendas, respectivamente das categorias Scooter até 200 cc e Campeão Geral da Honda PCX 150. Ao lado esquerdo, Joel Leite, idealizador do prêmio.
A pesquisa, parceria da Agência Autoinforme com a Molicar, considerou 157 motos zero km mais vendidas, de 14 marcas, com base nas cotações de preços praticados no mercado, em março de 2015 ante igual período deste ano.
Segundo Joel Leite, idealizador do prêmio e diretor da Agência AutoInforme, “esta versão de motocicletas completa o tripé do Prêmio Maior Valor de Revenda – Autos, em sua 3ª edição, e o de Veículos Comerciais, em sua 2ª edição. O segmento de motocicletas não podia ficar de fora de nosso estudo de depreciação. No Brasil, a moto proporcionou o verdadeiro direito de ir e vir para grande parte da população. Em 2000, pouco mais de 3,5 milhões de brasileiros utilizaram a moto para o seu transporte. Hoje são mais de 20 milhões. Daí a importância deste prêmio que procura incentivar a indústria e os importadores a oferecerem melhores produtos e melhores serviços de pós-vendas, de modo que o consumidor possa obter o máximo de seu investimento”.
Com apoios institucionais da ABAC, Abeifa, AEA, Fenabrave, Fenauto e Sindipeças, e patrocínio máster da Philips Automotive, o Prêmio Maior Valor de Revenda – Motos retrata, constata, baliza, os preços praticados no mercado brasileiros, sem subjetividades. “Com isso, reconhece o trabalho das montadoras e das importadoras no processo de aperfeiçoamento de seus produtos e serviços e, na outra ponta, auxilia o consumidor na hora da compra”, argumenta Joel Leite.
Honda lidera – Dona de quase 80% do mercado brasileiro de motocicletas, a Honda foi a grande vencedora da 1ª edição do Prêmio Maior Valor de Revenda – Motos 2016, ao faturar em oito categorias, além de levar o título de Campeã Geral. Segundo Alexandre Cury, diretor de vendas da montadoras/importadora, “obviamente a Honda sempre procurou manter seus volumes no topo do ranking, mas também sempre priorizou a fidelização de seus clientes por meio do pós-vendas eficaz, além de sustentar o mercado secundário, o que – por sua vez – alavanca a venda de novos”.
Na avaliação de Cury, “esse relacionamento de confiança entre a Honda, que conta com rede de 1.300 concessionárias autorizadas, e seus clientes garante à marca posição de liderança consolidada por tanto tempo. Além de assegurar garantia de 3 anos a todos os produtos até 750 cc”.
Sim, ela deita muito!
Família Yamaha MT fica completa com a MT-03
Alguém deve lembrar que já houve uma MT-03 no passado, mas com o motor da XT 660, um modelo versátil, bem resolvido e que tive o imenso azar de ser assaltado com uma! Coisas de quem vive em São Paulo... Agora a nova MT-03 tem motor de dois cilindros arrefecido a líquido, de 320cc, baseada na R3 e se apresenta como uma opção bem viável para quem busca uma moto pequena, de caráter esportivo.
Tive a chance de avaliar a MT-03 apenas no autódromo de Velo Cittá, no interior de SP. Como sempre, avaliações em autódromos servem apenas para facilitar a vida de quem convida, mas limita muito o alcance da análise porque o piso é perfeito, só se anda em regime de alta rotação e o tempo dedicado à moto é curto.