(novo calo balatinho feito na China)
Chega ao Brasil o Chery Cielo, proposta chinesa de carro médio bem equipado
Fotos: Divulgação
Sim, ele é feito na China, mas esqueça comparações com produtos descartáveis vendidos na rua 25 de março, porque quando o assunto é indústria automobilística a China é o país que mais cresce no mundo e chegou no patamar de 16 milhões de unidades produzidas por 150 montadoras ao ano. Dessas, a número um de capital chinês é a Chery, que já trouxe ao Brasil o SUV Tiggo e o pequeno monovolume Face e agora desembarca o Cielo, que se encaixa entre os veículos médios e pequenos, nas versões hatch e sedã, que tem como principal atrativo o preço: R$ 41.900 nas duas versões.
Encaixar-se entre as categorias é a melhor forma de especificar que o Cielo é maior que os carros pequenos e um pouco menor que os da categoria média. Seria um “médiozinho” ou um “pequenão”. E não tem como confundir o cliente, porque as duas carrocerias chegam com apenas uma versão de equipamento, exatamente a mais completa. Por esse valor o Cielo vem com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, alarme, sistema de som, freios ABS com distribuição equilibrada (EBD), duplo air-bag, ou seja, a relação custo x benefício é extremamente interessante.
O estilo é bem sóbrio, resvalando no esportivo porque o desenho foi encomendado ao estúdio italiano Pininfarina. A grade dianteira lembra os Audi, enquanto a traseira do hatch tem forte semelhança com o primeiro Renault Mégane. Pode-se dizer que é bem desenhado e discreto. As rodas de liga leve de 16 polegadas (pneus 205/55) reforçam o apelo esportivo.
No interior o ponto alto é o amplo espaço para cinco pessoas com cintos de segurança de três pontos também para os passageiros. O acabamento ainda merece um pouco de atenção, sobretudo nos plásticos duros, com problemas de encaixe e até ásperos a ponto de arranhar a pele em alguns pontos. O plástico do painel apresenta irregularidades como se fossem bolhas e o tecido dos bancos poderia ter um toque mais macio. Curiosamente o freio de mão é deslocado para a direita, porque é projetado para mercado japonês com volante do lado direito.
Em movimento
A primeira boa impressão são os bancos envolventes, com regulagem milimétrica do encosto e apoio para cabeça. Motor acionado e percebe-se a boa forração acústica. Primeira marcha engatada e a alavanca de câmbio (de cinco marchas) mostra um curso muito longo a ponto de o motorista encostar a mão no painel. Não existe opção de câmbio automático. O console poderia ser mais estreito pois a perna passa maior parte do tempo apoiada nele e um dos porta-objetos quase esbarra na alavanca de câmbio quando aberto.
O motor 1.6 litro, a gasolina, de 16 válvulas e 119 cv tem funcionamento equilibrado e silencioso. Porém parece fraco para puxar os mais de 1.300 kg. Um detalhe interessante é o acelerador tão macio que chega a confundir o motorista. Em termos de desempenho é bem discreto, com velocidade máxima declarada de 170 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h feita em demorados 14 segundos. Talvez um motor 1.8 ou 2.0 cairia melhor para este tamanho de carro. Também o consumo não é muito convincente, com o valor declarado de 8,7 km/litro. Existe plano de um motor flexível para o futuro.
Com as colunas “A” um tanto grossas e o painel alto, o pára-brisa ficou pequeno e estreito, na contra-mão da tendência mundial que é de carros com ampla visibilidade externa. No hatch a visibilidade traseira também é pequena, mas compensa pelo sensor de ré, presente nas duas versões.
Um item que contribuiu muito para o conforto é a bem ajustada suspensão, com sistema independente na traseira. É fácil imaginar que o tipo de terreno encontrado na China é bem parecido com o nosso e isso facilitou o acerto da suspensão para nosso mercado.
Para fugir da fama de “perigoso” a Chery equipou seus carros com muitos itens de segurança, que incluem repetidores de pisca nas laterais, barras de proteção nas portas, pára-choques deformáveis, faróis com luzes auxiliares de neblina e freios a disco nas quatro rodas. Todos itens de série. O Cielo, chamado de A3 na China, foi o primeiro carro chinês a receber certificação cinco estrelas na rígida norma C-NCAP de segurança.
E as famílias podem desfrutar de amplo espaço no porta-malas, especialmente da versão hatch. Ambas as versões têm os bancos bipartidos e a capacidade pode ampliar ainda mais, chegando a 1.000 litros!
Mesmo com um calo de potência no motor, o Cielo (nome escolhido por meio de concurso) oferece equipamento e segurança por um preço competitivo. Segundo a direção da empresa, já estão sendo desenvolvidos fornecedores de peças no Brasil para itens de alta rotatividade como pastilhas de freio, velas, filtros e correias. Até este momento estão abertas 33 concessionárias e há previsão de inaugurar mais 28 até o final do ano. Com a preocupação de reduzir os custos de manutenção, as revisões têm preço fechado, sendo gratuita aos 2.500 km gratuita; R$ 195,00 aos 10.000 km e R$ 275,00 aos 25.000 km. A previsão até o final do ano é de 2.000 cielos vendidos no Brasil, sendo 70% hatch e 30% sedan.
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Ficha Técnica
Motor: 1.6, 16V, quatro cilindros em linha, injeção eletrônica
Potência: 119 cv a 6.150 rpm
Torque: 14,98 kgf.m a 4.300 rpm
Taxa de compressão: 10,5:1
Tração: dianteira
Câmbio: mecânico, 5 marchas + ré
Suspensão diant. Tipo MacPhearson, com barra estabilizadora
Suspensão trás.: multi link, independente,
Freios: a disco nas quatro rodas
Peso: 1.350 kg (hatch) e 1.375 (sedã)
Tanque de gasolina: 57 litros
Comprimento: 4.280 mm (hatch) 4.352 mm (sedã)
Largura: 1.972 (h) 1.794 (s)
Altura: 1.467 (h) 1.464 (s)
Entre-eixos: 2.550 mm
Portas: 5 (h) 4 (s)
Rodas: 16 polegadas
Pneus: 205/55R16
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