Sexta-feira, 31 de Julho de 2009

CBN e a campanha contra motos

("Chame um moto-taxi agora!!!")

 

Todos contra o preconceito

 

Prometi a mim mesmo não escrever mais sobre esse assunto, mas não dá, é mais forte que minha vontade. Os meios de comunicação, sobretudo a rádio CBN deflagraram uma campanha imoral, corrupta e claramente tendenciosa contra os motociclistas. A pretexto de questionar a lei que regulamenta e permite o exercício do ofício de Moto-taxi, os “jornalistas” da rádio iniciaram uma série de entrevistas com pessoas contrárias à essa regulamentação e diariamente colocam no ar esse material totalmente tendencioso. Detalhe: a rádio CBN é patrocinada pela companhia de Taxi Vermelho e Branco que obviamente perderão muito com a implantação de moto-taxis em São Paulo.

 

Recentemente entrevistaram o ex-diretor do DETRAN-SP e atual “consultor” de trânsito, Cyro Vidal, de quem já tive a chance de ser recebido para muitas entrevistas na época da Revista Duas Rodas. Este senhor mostrou um discurso muito diferente daquele dos anos 80, quando era mantido pelo dinheiro público. Naquela época ele defendia os motociclistas e até ajudou a implantar campanhas de segurança pelo uso do capacete e do farol aceso. Mudou muito este senhor...

 

Nesta entrevista ele, entre outras coisas, usa chavões preconceituosos para se referir aos motociclistas, sempre usando a teoria do homem lombrosiano ao alegar que “moto e motociclistas são perigosos”. E cita aqueles números que estamos cansados de conhecer e que são muito adocicados por não retratarem a realidade crua. Ele só não se incluiu na lista de responsáveis por essa situação, afinal ele foi diretor do DETRAN por vários anos!

 

Em determinado momento da entrevista veio à tona o real objetivo dessas matérias. O dr. Cyro afirmou que “existem cerca de 30.000 taxis ociosos em São Paulo”. Bingo! E mais: afirmou que São Paulo tem um serviço de taxi mais barato que em grandes cidades como Londres e Nova York e que uma corrida de taxi da Vila Mariana até o centro de SP custa entre 18 e 20 reais. MENTIRA!!! Nem o nosso taxi é barato (basta conhecer os taxis de Buenos Aires) e NUNCA que um trajeto da Vila Mariana até o centro custaria 20 reais. Recentemente paguei 20 reais para ir da minha casa até a sede da Honda, que fica em um bairro vizinho, a menos de 5 km!!!

 

Ótimo, afinal ele revelou o real motivo da campanha: proteger os taxistas, porque eles formam uma enorme massa de eleitores com alto poder de difusão entre os passageiros.

 

Além disso, a rádio CBN aproveita para continuar sua campanha contra motos em São Paulo. A cada entrevista sobre moto-taxista os jornalistas aproveitam para induzir os entrevistados com observações como “mas a moto já é perigosa”, ou “vai aumentar muito o número de vítimas, que já é grande”, e até posa de defensora do erário ao afirmar “e vão crescer os gastos com saúde pública”. Por trás dessas entrevistas percebe-se claramente a tendência da direção da rádio em eliminar as motos de São Paulo.

 

A CBN continuou entrevistando engenheiros, arquitetos, professores universitários, todos obviamente contrários ao moto-taxi. E toda essa ladainha pra nada, porque em São Paulo o ofício do moto-taxi já existe de forma clandestina e continuará assim por anos e anos. E também porque São Paulo é uma cidade sem lei e ninguém seria louco de prestar serviço de moto-taxi com uma moto novinha, de pneus novos, bem conservada porque teria a moto roubada pelo primeiro “passageiro” armado que encontrasse.

 

Podem liberar moto-taxi em SP porque não vai pegar. Imagine: um sujeito decente, faz curso de moto-taxista, compra uma moto 150cc novinha, capacete higienizado, instala barras de apoio para garupa, coloca pneus novos, freios novos e até lava a moto. Vai pra rua, feliz, com seu colete escrito “Moto-Taxi”, orgulhoso do seu ofício. Aí um passageiro o chama, veste o capacete, pede para levar até uma região afastada, espera chegar em local tranqüilo, saca a arma e anuncia: desce da moto, otário! É uma nova modalidade de assalto: vítima delivery!

 

- Alô, é da companhia de moto-taxi? Pode me mandar um otá... quer dizer, moto-taxista até a Vila Esqueleto, por favor!

 

CBN, pode parar sua campanha, porque o ofício de moto-taxi, em São Paulo, já nasceu – literalmente – morto!  


 

publicado por motite às 17:38
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Quarta-feira, 29 de Julho de 2009

FOOOOOOOOOOOOORA GALVÃO!!!

Acabei de mandar a mensagem abaixo à direção da Rede Globo. Para enviar mensagens à Globo, basta entrar no site www.g1.com.br e clicar no item "serviços", lá aparece a opção "Fale Conosco".


Convido a todos a enviarem mensagens para eliminar este senil, imbecil e preconceituoso narrador, mesmo que ele seja dono do próprio passe. Vamos iniciar uma grande campanha nacional "Fora Galvão" porque se a Fórmula 1 já está chata pela falta de competitividade direta entre os pilotos, fica ainda pior ouvindo um anencéfalo falando idiotices.


Só pra esclarecer: no domingo ele disse textualmente "Niki Lauda anda falando muita bobagem" ao sugerir que Schumacher ocupasse a vaga de Felipe. Pois a Ferrari acaba de anunciar no site oficial que Schumacher será substituto de Massa em Valência! E agora? Quem anda falando muita bobagem???


Segue a íntegra da mensagem:


Srs.
Durante a transmissão do GP da Hungria de F1 o narrador Galvão Bueno disse textualmente que o ex-campeão mundial Niki Lauda, "anda dizendo muita bobagem ao sugerir que Michael Schumacher substitua Felipe Massa na Ferrari". Pois bem, a Ferrari acabou de anunciar que Schumacher será substituto de Massa. Eu EXIJO, em nome dos torcedores de F1, admiradores de Niki Lauda, que Galvão se retrate publicamente. Como ele ousa chamar Schumacher de "bobo"? Pois ele provou que quem realmente anda falando muita bobagem é o próprio Galvão!

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publicado por motite às 18:27
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Terça-feira, 28 de Julho de 2009

Vida corrida - Informação

(Eu escondia o jogo e as especificações das peças)

 

Se fosse possível mensurar qual o bem mais valioso de uma grande empresa, arriscaria dizer que é informação. Mão de obra pode variar, conforme a fase da empresa e já está mais do que provado que ninguém é insubstituível. Investimentos também são flexíveis. Qualidade é um conceito tão genérico que sua definição já levou teóricos à loucura. Prestação de serviço, pós-venda, publicidade, são todos conceitos que variam conforme a necessidade da empresa e do mercado.

 

Tem UM conceito que deve ser cuidado com muito carinho, como se fosse um bem mais valioso que todo o capital da empresa: informação! Sobretudo em uma época na qual a velocidade e variedade da informação crescem exponencialmente. Você sabe o que comentam sobre sua empresa no Orkut? Ela está no Twiter? Qual o número e a qualidade da visitação do site? E seus concorrentes? Como eles são vistos no mercado e para qual direção eles estão caminhando?

 

No meu tempo de piloto nós treinávamos muito na pista mais perto de casa, que no meu caso era Interlagos. A cada treino eu tinha de fazer várias experiências com uma série de regulagens, prevendo diferentes condições de piso (seco, molhado, emborrachado, sujo, limpo), de clima (quente, frio, úmido, seco), combustível (gasolina, proporção da mistura com óleo dois tempos, tipo de gasolina) e novos componentes.

 

Tudo isso era feito junto com outros pilotos e mecânicos e cada vez que acertávamos uma combinação perfeita entre as regulagens corríamos esconder as referências. Algumas peças como manga de eixo, coroa e pinhão trazem uma numeração gravada para facilitar a escolha. A primeira coisa que eu fazia depois de acertar o kart era cobrir com fita todas as peças numeradas, enquanto meu mecânico saía de box em box para saber o que os outros estavam usando. Informação!!!

 

Esse jogo de informação era mais valioso ainda quando corríamos fora de São Paulo. Os kartistas da outra cidade já estavam mais do que acertados para a pista e os “forasteiros” tinham pouco mais de uma hora para descobrir tudo. Era uma orgia de informações, a maioria delas, é claro, fajutas para confundir mais ainda. A briga ficava mais divertida e ajudava a manter um clima de espionagem nos boxes.

 

Além disso, eu estudava tudo que caía nas minhas mãos sobre pilotagem, mecânica, corridas etc. Note que estou falando de anos 70/80 quando as informações nos chegavam praticamente pela mídia impressa. Não havia um décimo do volume e da velocidade de informações que temos hoje.

 

Mesmo assim lembro de uma passagem bem ilustrativa. Em 1978 fui convidado para correr na inauguração do kartódromo José Carlos Pace, em Uberlândia, MG. Como de hábito no Brasil, o kartódromo ficou pronto na véspera da inauguração, o que nos dava total igualdade de condições com os pilotos locais. A pista era novíssima, estava suja de areia e tinha a maior reta que eu já havia visto em um kartódromo na minha vida.

 

Nos primeiros treinos foi um festival de rodadas até limpar e emborrachar a pista. Consegui dar algumas voltas atrás do Chico Serra para “copiar” o traçado e quando acabava meu treino corria pra beirada da pista ver os outros pilotos das categorias principais, entre eles Ayrton Senna.

 

Pode parecer loucura para quem nunca correu, mas só de olhar os outros pilotos é possível fazer um treino “mental”. Quando chegava minha vez de pilotar eu buscava na memória como os pilotos de ponta faziam e tentava repetir. Depois era só fazer o ajuste fino. Informação visual!

 

Ao contrário dos meus adversários, apostei em uma relação de transmissão “longa” para aproveitar o máximo o retão e escondi minha escolha. Na tomada de tempo lembrei de uma informação que eu havia lido muitos anos antes. Em um depoimento na revista Quatro Rodas, Emerson Fittipaldi explicava que nos dias muito quentes ele mantinha uma toalha úmida sobre os pneus para que eles não esquentassem demais na volta anterior à volta da cronometragem. Eu nunca tinha testado isso, mas naquele dia estava um calor infernal. Molhei os pneus, saí pra volta de apresentação e fui pra volta lançada. Deu certo! Pole-position da categoria! Salvo pelo meu banco de dados!

 

Tudo que eu precisava era largar na frente e segurar os outros 20 caras atrás de mim na primeira volta até chegar ao retão para abrir vantagem graças à minha relação mais longa. Tinha tudo pra dar certo, se eu não tivesse feito uma péssima largada! Meu plano foi desastroso porque eu perdia tempo no miolo e não conseguia ultrapassar o líder no final da reta. Um fiasco de estratégia!

 

Velocidade da informação

No mundo corporativo a briga pela informação é tão vital que existem centenas de cursos de TI – Tecnologia da Informação. Antes as empresas precisavam buscar informação. Hoje elas precisam buscar, gerar, distribuir e proteger a informação. Tanto em quantidade, mas principalmente em velocidade.

 

Em época de satélites particulares, câmeras até no banheiro e telefonia móvel com emissão de imagens, dados e voz o mundo está cada vez mais perto do que idealizou o teórico Marshall McLuhan no livro “Aldeia Global”. E olha que no tempo dele nem existia Internet! Gerenciar a informação passou a ter um peso vital no mundo corporativo e está cada vez mais difícil manter um segredo sobre lançamentos, investimentos, estratégias etc.

 

(McLuhan, esse cara era bão de comunicação)


Quem não viu a famosa foto da CB 300 dentro do caixote de madeira que rodou na Internet seis meses antes do lançamento? Alguém da Honda esqueceu de cobrir as peças com fita como eu fazia no kart! Hoje já sabemos que a foto foi feita quando a moto estava sendo embarcada para o Japão para alguns testes. Como o celular virou máquina fotográfica e navegador da Internet, com um simples clic a foto estava em vários sites e jornais em questão de minutos! A velocidade da informação!

 

Acho inadmissível uma empresa que proíbe ou bloqueia o acesso ao Orkut ou ao MSN acreditando que isso possa aumentar o foco da mão de obra. Apenas um dia atrás tive um bom exemplo da velocidade e necessidade da informação. Um dos meus alunos estava pesquisando uma moto para comprar e visitou duas concessionárias. Na concessionária A ele foi mal atendido e saiu com péssima impressão. Na concessionária B foi tão bem recebido que decidiu retratar a experiência em um fórum de uma marca de moto concorrente.

 

Quando ele voltou dias depois à concessionária B, a vendedora já sabia quem ele era e qual impressão causou. E mais: como esse aluno citou meu nome no post, um executivo da fabricante da moto me enviou o link do fórum. Tudo isso em menos de 24 horas!

 

Graças à política de pesquisar fóruns da internet, a concessionária B efetivou a venda e ainda conquistou um cliente por muitos anos. Aparentemente foi apenas UMA venda, mas imagine o efeito multiplicador que isso causou no fórum? Essa vigilância é tão importante que as empresas contratam estagiários só pra fuçarem nos fóruns e Orkut e avaliar qual imagem a empresa passa ao público.

 

Também acho condenável uma empresa de comunicação não ter um site! Acredite, mas tem revista de moto no Brasil que não tem um site até hoje! E quando coloca um site no ar não passa de uma revista na internet!

 

A informação virou um bem tão valioso que já atraiu até a bandidagem. Recentemente a Polícia Federal desbaratou uma quadrilha que vendia informações pessoais para empresas de call-center. Tinha CPF, endereço, carro, cor da cueca de gente comum como eu e você, mas também de pistolões da vida política. Por isso estamos recebendo tantos spams e telefonemas de moças querendo estar vendendo qualquer porcaria! Sua vida está toda exposta a apenas um clic de distância!

 

Até esses textos que escrevo caem na aldeia global. Basta um CtrlC+CtrlV e pronto! O site furreca ganhou um artigo novinho em folha sem custo algum. É a apropriação da informação!  

publicado por motite às 21:49
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Sábado, 25 de Julho de 2009

Cala a boca, Galvão!

(Galvão, se expressando em linguagem de sinais)

 

 

Bem, amigos da Rede Globo! O que mais precisa acontecer para que o Galvão Bueno seja banido das transmissões da Fórmula 1??? Será preciso que o homem descubra vida em Marte? Será necessário Jesus Cristo renascer (de novo!) e ter uma reunião na Globo? Que um meteoro caia na Terra iniciando uma nova era de seres mutantes e mudos?

 

Meu Deus, esse cara é um poço de ignorância e preconceito. O discurso que fez no treino de sábado do GP da Hungria, criticando a presença de Jaime Al... alguer... sei lá, esse espanhol de 19 anos, foi tão preconceituoso que deveria ser enquadrado na Lei Afonso Arinos!

 

Quer dizer, seu Galvão, que para ter direito a pilotar um F1 é preciso ter um histórico no automobilismo de base? Com classificações decentes? Então me explique quais caminhos levaram Pedro Paulo Diniz à F1? E o Ricardo Rosset? O que esses caras fizeram de brilhante antes de sentar no cockpit de um F1??? Dois pilotos medíocres que chegaram à F1 por pura pressão econômica.

 

Galvão afirma que Jaime não tem quilometragem com carro de F1. Ok, mas no primeiro treino oficial o espanhol ficou apenas a dois décimos de segundo de seu experiente companheiro de equipe, Sebastien Buemi. O final do treino estava em uma esperada 20ª e última posição, a meio segundo do experiente Robert Kubica e 1s3 do companheiro Buemi, absolutamente normal para um estreante.

 

(Jaime Alguersuari, vc precisa de um apelido, rápido!)

 

A afirmação do Galvão é típica de quem nunca colocou a bunda em um veículo de corrida e só conhece o mundo das competições do lado de fora. Quem tem a experiência do lado de DENTRO das competições sabe que um bom piloto não precisa mais do que meia hora a bordo de um carro de corrida para achar os limites, seja ele um GP2, um Fórmula 3 ou um Fórmula 1. O que o senil Bueno não sabe – porque é burro e geneticamente mal qualificado – é que os carros de F1 hoje em dia são infinitamente mais fáceis de pilotar do que nos anos 90, quando tinha alavanca de câmbio e tudo era mecânico. Hoje o F1 é a concretização de um vídeo game e jovens de 19 anos passaram várias horas por dia praticando nos simuladores de última geração.

 

Não vai demorar para que a F1 seja invadida por perebentos jovens de 19 a 20 anos, pilotando com a mesma sede dos trintões oxidados, mas por um salário bem menor. Não esqueça, Galvão, que F1 é business e dinheiro move as principais decisões da categoria.

 

A cada transmissão o Galvão se torna mais entojado e asqueroso. Defende o Nelson Piquetzinho como se ele fosse um novo Schumacher, um novo Senna! O cara é só um piloto tão, ou mais, lento que o jovem Jaime! E eu acho que Briatore só não mostrou o cartão vermelho pro brazuquinha porque deve ter uma multa contratual gigantesca. Briatore detesta gastar dinheiro!

 

Como eu adoraria ver o Jaime enfiar tempo nos mais velhos, experientes e curriculares pilotos da atual F1 só pra calar a boca desse gagá. O mais: o Jaime não parou o treino porque rodou, como afirmou o preconceituoso cronista, mas porque o carro dele QUEBROU, porra!!! Acho que o Galvão transmite de dentro de um sarcófago e não vê a mesma tela que eu vejo! Vou torcer muito para que o Jaime cale a boca desse decrépito. Fuerza Jaime!!!

 

E na pancada do Massa? Pow, na primeira vez que apareceu a porrada pela câmara on-board comentei com minha sonolenta esposa: “o Massa apagou antes de bater!”, é só ter um MÍNIMO de experiência em corrida pra ver que o cara pregou nos pneus inconsciente! Achei que ele tinha vomitado no capacete, que, acredite, é normal em pistas como Hungaroring e Mônaco. Eu mesmo já passei por isso, de moto, em Interlagos, nos anos 80, correndo no circuito antigo. Na freada da Curva 3 gorfei no capacete e passei reto o ponto de freada que nem um cometa até parar a 1 cm do guard-rail! Mas o Galvão insistia em buscar outra explicação... que não existia! Felizmente tem o Burti ali, pra salvar a gente.

 

A Rede Globo precisa urgente achar alguém para substituir essa múmia e deixá-lo babar ovo nas transmissões de futebol e outros esportes. Ele quase morre quando um brasileiro consegue ficar entre os três primeiros colocados até em campeonato mundial de palitinho. O Galvão adora comentar que está a 30 anos acompanhando a F1. Posso afirmar, sem qualquer sombra de dúvida, que para nós, que gostamos de F1, foram 30 anos perdidos!

 

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publicado por motite às 20:41
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Vida corrida – Os quatro tipos

(Quem roda raramente e pouco  aprende mais devagar...)

 

 

No mundo coorporativo os profissionais de Recursos Humanos dividem os candidatos em quatro categorias:

 

  1. - O inteligente com iniciativa
  2. - O inteligente sem iniciativa
  3. - O burro com iniciativa
  4. - O burro sem iniciativa

 

Claro que “burro” é uma palavra forte para classificar uma pessoa e os RH são muito corretos pra chamar alguém de burro. Existem eufemismos como “Inadaptado ao cargo”, “defasado tecnicamente” etc. Enfim, burro!

 

Curiosamente um profissional de RH me confessou que o mais perigoso a uma empresa é o burro com iniciativa e o mais inofensivo é o burro sem iniciativa. Ou seja, os inteligentes acabam esquecidos...

 

Fazendo uma analogia com as competições, podemos dividir os pilotos em quatro categorias:

 

  1. - O hábil com coragem
  2. - O hábil sem coragem
  3. - O inábil com coragem
  4. - O inábil sem coragem

 

Destes quatro o mais perigoso é o terceiro, inábil com coragem, porque ele se atira em uma curva sem saber como corrigir uma derrapagem, por exemplo. Também representa perigo para os outros pilotos, porque o maluco deixa pra frear 20 metros depois do limite e acerta o piloto da frente como se fosse um torpedo a meia nau.

 

Muita gente confunde “coragem” com “estilo agressivo”. O piloto corajoso nada mais é do que alguém que tenta compensar a falta de habilidade com uma atitude que expõe ele e os outros pilotos a riscos desnecessários. Coragem é uma condição essencial para ser piloto, mas deve ser controlada com outra qualidade vital: inteligência! Já escrevi aqui que piloto burro nasce morto, por isso o piloto inteligente dosa a coragem com habilidade na medida certa.

 

E o menos perigoso desses quatro é o último, o inábil sem coragem, porque ao evitar a exposição ao risco, não prejudica os adversários. Mas também dificilmente seu currículo será expressivo.

 

Note, que no mundo corporativo e nas competições a classificação foi apenas no quesito “perigo”: qual é mais perigoso e qual é o menos perigoso.

 

Em uma empresa, o burro com iniciativa causa prejuízos porque quer tomar decisões sem estar devidamente calçado na experiência e no conhecimento. É o cara que manda produzir 15.000 unidades de um produto sem antes olhar dados de pesquisa para saber se haverá consumidor pra isso tudo.

 

Já o burro sem iniciativa é o que se chama oficialmente de ordinário. Engana-se quem pensa que a expressão “ordinário” é pejorativa. Nada mais é do que classificar aquele que cumpre ordens. Decerto que nasceu no exército, para qualificar aquele soldado que estava ali apenas para obedecer e não pensar. Existe o comerciário, o bancário e o ordinário. Inclusive, quando o oficial começa uma marcha ele grita:

 

- Ordinááááário, marche!

 

Apesar de todo RH tecer elogios aos funcionários com iniciativa o que um (mau) chefe mais quer na vida corporativa é um sujeito que apenas obedeça as ordens dele, enfim... um ordinário. Porque se for alguém muito inteligente e com iniciativa coloca o cargo do chefe em perigo.

 

Por outro lado, o inteligente sem iniciativa é um bom modelo de comportamento, porque sabe executar muito bem as missões que recebe. Porém a inteligência sempre representa um risco adicional do chefe e não à empresa. Mostrar-se mais inteligente que o chefe pode colocar a posição do chefe em cheque! Até que alguém com mais poder percebe e troca o chefe – que ganha mais – pelo funcionário, que ganha muito menos...

 

Difícil esse mundo corporativo...

 

Quando eu vejo o que acontece com os motociclistas no trânsito de SP posso transportar essa teoria facilmente. Por exemplo, podemos dividir os motociclistas em quatro categorias:

 

1)     Habilidoso com responsabilidade

2)     Habilidoso sem responsabilidade

3)     Inábil com responsabilidade

4)     Inábil sem responsabilidade

 

É claro que a responsabilidade é o principal fator humano que mantém um motociclista fora do perigo. Quando se discute segurança de motociclista tem sempre um que aparece defendendo a exigência de qualificação, propondo cursos para motoboys, o que é uma tremenda perda de tempo e dinheiro. Os motociclistas que se envolvem mais em acidente estão nas categorias 2 e 4. Um motoboy que roda 240 km por dia adquire habilidade na marra. Ele é obrigado a aprender para sobreviver. Só que pecam pelo excesso de irracionalidade, pilotando quase sempre no fio da navalha. Eles sabem pilotar, só não sabem viver em sociedade! Obviamente que o grupo 3 é o que tem menos chance de sobrevivência nessa selva. Ou adquire habilidade ou se torna responsável. Como não existem cápsulas de “responsol” à venda nas farmácias, esse é o peixe do cardume que raramente sobrevive ao primeiro ataque de predador.

 

(motoboy é uma atividade muito antiga...)

 

Existe uma categoria de motociclistas que roda pouco e raramente, representado pelo grupo 3. Pessoas que usam a moto estritamente por lazer e não acumulam horas de vôo. Ou que acabou de adquirir a moto para fugir do transporte coletivo, do trânsito e do stress. Por falta de quilometragem e pelo baixo nível dos instrutores de moto-escola demoram mais para adquirir habilidade. Mas sobra responsabilidade para reconhecer seus próprios limites. Para esses motociclistas um curso de pilotagem ou de capacitação pode dar resultado.

 

Como toda a série “Vida Corrida” essa é uma análise puramente chutada, sem qualquer indício de profundidade científica. Mas pelo pouco que observei da vida corporativa, dos chefes e das competições, acho que a vida imita as corridas!

 

publicado por motite às 02:32
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Quinta-feira, 23 de Julho de 2009

Uma ligação ao cair da tarde...

(Ah, se o Ribamar fosse meu avô...)

 

Trrrrrrrrrriiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmm...

- Alô!

- Bença, vô!

- Deus te Abençoe, filha! Como está?

- Beleza. Então, sabe o genro?

- Sei, o Tarso Genro!

- Não, o genro, namorado da filha... nesse caso, da neta!

- Ah, esse genro, sei!

- Então, ele está assim, tipo, desempregado. Bem que o Sr poderia ver alguma coisa lá no Senado.

- Mas ele é concursado?

- Não, né, vô... dããã...

- O que ele sabe fazer?

- Ah, sei lá, tipo, ele tem um Twiter, sabe postar no Orkut, é muito fera no GTA...

- GTA? É pós-graduação?

- Não, vô, é game, jogo de computador...

- Mas, filha, ele é formado, estudou o quê?

- Rééélooouuuwww, vô, se liga, se ele fosse formado o Sr acha que eu estaria procurando uma vaga pra ele no Senado??? Eu mandava ele procurar emprego numa multinacional, né, vô!

- Mas qual vaga ele vai ocupar?

- Vô, o Zezinho não saiu do Senado pra abrir uma empresa de eventos com a verba da Petrobrás? Então, coloca o Zica na vaga dele...

- Zica, mas minha filha, esse nome não pode trazer mau agouro?

- Que nada, vô, nada a ver...

- E quanto ele quer ganhar?

- Ah, vô, nada muito exagerado, né, senão dá pinta! Olha, acho que tipo, pra começar, uns dez mil tá bom!

- Dez mil reais?

- Não, né, vô, se liga... dez mil DÓ-LA-RES! Dãããaã, e quem consegue viver com dez mil reais em Brasília?

- Ah, filha, ta bom, vou ver o que posso fazer. Vou falar com o Garibaldi.

- Ta, vô, fala com o Garibaldi, o Caco, a Ms Pig, a Vila Sésamo toda, mas quebra essa, vai...

- Mas esse namoro é sério?

- Ah, tipo, mais ou menos, né, a gente ta só ficando...

- Ficando? Como assim?

- Ficando, vô, ficando é tipo um namoro mais light...

- ?

- Então, dá pra ser?

- Dá, minha filha, como chama mesmo esse rapaz?

- Zica, vô!

- Ai, ai, esse nome, não sei, não, pode trazer maus fluidos...

- Sem essa, vô, e o que pode acontecer?

- Esse favor cair na imprensa! Pode ter escuta no telefone...

- Maaaagina, vô, não tem aquele lance lá chamado papo secreto?

- É ato secreto, filha!

- Então, nomeia ele pelo fato secreto. Se é secreto ninguém sabe mesmo!

- É ato secreto! Ta bom, filha, ta bom...

- Show, você é o melhor vô do mundo! Bença, vô!

- Deus te abençoe, filha...

CLIC!

“Hummm, sei não – pensou o avô – esse nome...!”

 

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Já repararam como os piores assassinos, os políticos mais corruptos e as prostitutas mais ativas são religiosos???

O melhor da gravação dos Sarneys é o "Deus te abençoe" ao final. E QUEM NOS ABENÇOA????

 

 

 

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publicado por motite às 23:04
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Quarta-feira, 22 de Julho de 2009

1º SpeedDay SpeedMaster - 8 de agosto

(Vamos pra pista!)

 

Speedday em Piracicaba – 8 de agosto

 

Evento extra-curricular SpeedMaster dedicado exclusivamente a ex-alunos. Um curso de extensão dedicado a aprimorar as técnicas de pilotagem com exercícios exclusivamente PRÁTICOS, realizados na pista ECPA, em Piracicaba-SP. Dia 8 de agosto, sábado.

 

Venha passar um dia de ação e aprendizado com total segurança e acompanhamento integral de instrutores. Capacidade: 30 pessoas.

 

As atividades começarão às 8:30 e se encerrarão às 17:00 divididas da seguinte forma:

 

8:30 – Recepção

9:00 ~9:30 – Briefing  na sala de aula

 

  9:40~10:00 – Primeira bateria do grupo 1

10:05~10:25 – Primeira bateria do grupo 2

10:30~10:50 – Primeira bateria do grupo 3

 

 

11:00~11:20 – Segunda bateria do grupo 1

11:25~11:45 – Segunda bateria do grupo 2

11:50~12:10 – Segunda bateria do grupo 3

12:15~12:45 – Briefing e comentários na sala de aula

 

12:50~14:00 – Almoço

 

14:10~14:30 – Terceira bateria do grupo 3

14:35~14:55 – Terceira bateria do grupo 2

15:00~15:20 – Terceira bateria do grupo 1

 

15:25~15:45 – Quarta bateria do grupo 3

15:50~16:10 – Quarta bateria do grupo 2

16:15~16:35 – Quarta bateria do grupo 1

16:40 ~17:00 – Treino especial para garupas!

 

17:30 – Encerramento

 

O exercício para garupas é opcional e dedicado às pessoas que pacientemente nos esperam por horas seguidas... Frenagem com garupa e dicas de postura.

 

Cada volta no circuito é feita em uma média de 40 segundos. Portanto 20 minutos corresponderão a média de 30 voltas. Ao todo serão 120 voltas cada um, o que exigirá bons pneus e muita disposição! 120 voltas = 132 km, portanto será necessário chegar com o tanque cheio.

 

O valor da inscrição é R$ 350,00 à vista.

 

A realização do Speedday está condicionada à formação de grupo de 30 pessoas.

 

 

publicado por motite às 21:43
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Domingo, 19 de Julho de 2009

BMW Série K... raka!!! Parte II

(K 1300 S, esportiva com sotaque alemão)

 

Segunda parte to teste das novas BMW K 1300


S de speed – Depois foi a vez de experimentar a versão S, com um pouquinho a mais de potência e uma posição de pilotagem bem mais esportiva, com o guidão baixo e a carenagem integral.

 

O grande barato da “S” é o câmbio semi-automático de engate rápido, que dispensa o uso de embreagem nas marchas ascendentes. No começo é difícil se acostumar com a idéia de trocar de marcha sem usar embreagem, mas funciona muito bem. Só não pode esquecer de acionar a embreagem na hora de reduzir! Essa tecnologia veio das competições e funciona de forma bem simples: um sensor colocado no braço do pedal de câmbio aciona um microprocessador que corta a ignição por um pentelhésimo de segundo. Tempo suficiente acionar a embreagem e a marcha entrar.


(sistema HP de troca de marcha)

Como já é tradição, as BMW contam com freio ABS de última geração. Demorou para que eu confiasse nesse sistema, porque os primeiros eram muito lentos e imprecisos, mas atualmente o ABS está tão desenvolvido graças a microprocessadores cada vez menores e mais velozes que está presente até em motos super esportivas como a nova Honda CBR 1000RR. Estranha é a sensação desse freio, porque ele aparenta ser meio “borrachudo” quando a moto está em baixa velocidade, mas na hora que precisa alicatar com vontade ele pára até pensamento.


(GT, sport-touring de luxo. Nova entrada de ar nas laterais da carenagem)

Graças a um pelinho a mais de potência e à carenagem integral, que melhora a penetração aerodinâmica, a S consegue uma velocidade máxima bem maior, chegando à casa de 280 km/h. O que ótimo para uma moto de 228 kg e transmissão por cardã. Aliás, engana-se quem pensa que a BMW ainda faz moto bem comportada. A cada geração a série K está mais esportiva e emocionante e vem aí uma 1.000 cc que promete dar dor de cabeça nas japonesas.

(Jaspion inside?)

GT, a Luxo Sport – A K 1300 GT é a melhor representante da categoria Sport Touring da atualidade. Ela vem equipada com uma série de mimos para o motociclista, como o já manjado aquecedor de manoplas, pára-brisa regulável e o máximo da frescura: aquecedor de banco! Só me preocupa se esse aquecedor decide dar pau e não desligar: ovos quentes! Pelo painel pode-se ajustar a suspensão e até mesmo controlar a pressão dos pneus. Se esvaziar rápido demais acende uma advertência no painel avisando que algum pneu furou.

(Cockpit da 1300 S, guidão baixo, mas confortável)

A GT foi feita para engolir muitos quilômetros com conforto para piloto e garupa. Ela tem banco com regulagem de altura para o piloto e muito espaço para quem vai na garupa. A posição de pilotagem para o piloto é bem ereta, com guidão alto e largo, mas as pedaleiras não precisavam ser tão recuadas como se fosse uma esportiva. A vantagem dessa postura esportiva é permitir inclinações bem radicais nas curvas. Como de costume nas BMW, ela já vem com suporte para encaixar as elegantes e necessárias malas e o top case traseiro.

(Eixo em duas partes para reduzir o ruído)

Depois de passar alguns minutos com cada uma delas em um teste dentro da pista não foi possível analisar mais profundamente detalhes como consumo, autonomia, conforto em estrada, suspensões e outros dados. Mas foi suficiente para perceber que as quatro cilindros em linha da BMW estão cada vez mais próximos dos motores japoneses de mesma arquitetura. Sem perder a boa distribuição de potência, com curva suave e funcionamento muito silencioso. E falando em silêncio, uma das boas novidades da série K é o novo cardã, com eixo central banhado em lubrificação permanente e dividido em duas partes, o que reduziu o CLONC na hora de engatar a primeira marcha. O barulho era tão alto na K 1200 que as pessoas em volta achavam que tinha quebrado alguma coisa na moto!

(Estilo inconfundível)

Para quem tem alguma versão da K 1200, o salto para a 1300 não trará muita novidade. Mas para quem sai do motor BMW boxer ou para quem está se despedindo das motos japonesas, a série K 1300 vai representar um salto tão grande que será necessário pára-quedas!

Preços, cores e ficha técnica no site da BMW: HTTP//:WWW.bmw.com.br

publicado por motite às 14:22
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Sexta-feira, 17 de Julho de 2009

BMW Série K... raka!!!

(pode deitar que ela gosta!)

 

A partir deste texto vou publicar o MEU teste das novas BMW Série K, em etapas, como sempre...

 

São só três letras, mas que valem por todo alfabeto

 

Quando a sisuda BMW decidiu investir em uma moto de quatro cilindros em linha para brigar com as japonesas, os alemães partiram para o compacto, eficiente e mundialmente aceito motor transversal. Foi essa configuração de motor que mudou a história do motociclismo na Honda CB 750Four em 1969. E já que os japoneses se tornaram experts em motores quatro-em-linha, por que não imitá-los?

 

A versão 2009 da série K é aparentemente igual à versão anterior, mas por dentro são tantas mudanças que seria necessário um romance pra descrever. Poderia começar festejando o que julgo uma mudança de paradigma na BMW. Há décadas comento que só mesmo um alemão poderia criar comandos elétricos tão confusos e anti-ergonômicos. Ligar e desligar piscas, tocar buzina, lampejar o farol era um sufoco para quem tinha apenas cinco dedos em cada mão. Durante muitos anos era esse o principal “defeito” que poderia mencionar em um produto que nasceu para ser o mais próximo da perfeição. Pois bem, agora os comandos elétricos foram padronizados. E agora, como achar um defeito?

 

Os modelos da série K são: K 1300 R, uma espécie de “naked street fighter” (briguenta de rua!); a K 1300 S, que é mais do que uma “R” carenada, porque tem um tiquinho a mais de potência graças ao sistema de indução de ar; e a 1300 GT, sport-touring com muito luxo e potência mais comedida (veja os detalhes nas fichas técnicas).

(O motor está mais "japonês")

 

Para começar, vou me concentrar nas S e R. No motor, a “cilindrada” passou de 1.157 para 1.293 cm3. Uma diferença pequena, mas que deu 8 cv de potência na S e 6 cv na R. Mais importante do que esses oito cavalinhos foi a alteração na faixa de rotação de potência máxima. Ou seja, o piloto sente a maior potência mais cedo! O torque também ficou maior. Para quem não é estudioso do assunto, isso não passa de apenas números de uma ficha técnica. Só que pra quem interpreta ficha técnica com mesmo apetite de quem lê receita de comida percebe qual o objetivo: o motor passou por um processo de “japonização”, para ficar ainda mais parecido com as quatro-em-linha de olhos amendoados. Em suma, as novas BMW K estão com gosto de sashimi de salsichão!

 

No aspecto visual só um observador muito atento percebe as pequenas mudanças nas novas 1300. Uma entrada de ar a mais na GT, mas os modelos R e S são praticamente idênticos à versão 1200. Antes de saber da técnica, saiba como elas andam. A mudança estética mais curiosa foi nos cilindros mestres do freio dianteiro e do bagageiro, feito de um material plástico transparente colorido que lembram as criações do Steve Jobs, criador da Apple.

 

Na pista – Não sei como os assessores de imprensa conseguem dormir antes destes testes. Imagine: reunir 20 jornalistas, alguns com passagem pelas competições oficiais e outros que não perdem a oportunidade de fritar pneus e ralar joelhos nas curvas. Pois foi na Fazenda Capuava, a mais bela pista privada do Brasil, que tivemos a chance de pilotar as três novas versões da série K

(Depois da KTM agora todo mundo quer laranjar!)

Comecei pela “R”. O motor tem realmente um espírito japonês. Sobe de giro muito rápido e responde mais que adolescente! Entrei na pista e fui aumentando a velocidade gradualmente, até criar coragem de testar o ASC, o controle de tração que impede a moto derrapar nas acelerações. Deitei a moto em uma curva de alta e quando estava bem inclinado abri o acelerador com tudo, me preparando pra derrapada de traseira e... nada!

 

O sensor eletrônico na roda traseira lê a rotação e quando ameaça derrapar envia uma informação à central eletrônica que corta as rotações do motor. Na primeira vez é estranho, porque dá pra sentir o pneu traseiro começar a derrapar e de repente o motor passa a “falhar” como se estivesse usando gasolina batizada. Aliás, o Brasil é um país tão católico que até a gasolina é batizada!

 

Gostei do guidão quase reto que permite boa maneabilidade em baixa velocidade sem comprometer a postura em alta velocidade. A falta de carenagem provoca aquele natural esforço para manter a cabeça presa ao pescoço quando a moto passa de 180 km/h. E ela passa... muito! A velocidade final da “R” é divulgada em 265 km/h, algo difícil de agüentar sem a proteção aerodinâmica.

 

Dos três modelos da família K é a que mais me agrada pelo estilo e por ser mais fácil de pilotar na cidade.

 

(continua... qualquer dia!)

 

 

publicado por motite às 19:40
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Sábado, 11 de Julho de 2009

Tô na mídia, tô na mídia!!! (de novo!)

(olha como tou bonitão! Foto (e milagre): Gustavo Beá)

 

Karaka!!! Hoje fui na banca ansioso para ver a revista Moto Action nº 23 (julho) e mostrei até pro guarda-noturno! Rapaz, o André Ramos publicou uma matéria de SEIS (meia dúzia de) páginas sobre o curso SpeedMaster! Quando ele me procurou achei que era uma notinha, e que sairia uma foto e olhe lá! Mas quase tive um treco (óia o coração!) quando vi uma foto de página dupla e tanta coisa escrita!

Não vou reproduzir toda a matéria porque você tem de ir lá na banca comprar a revista, tá! Mas foi um artigo que mostra um lado diferente de uma escola de pilotagem. O André captou muito bem (aliás, havia anos que eu não via um jornalista gravando uma entrevista!) minha filosofia de trabalho e reproduziu com absoluta fidelidade.

 

(Esse sou eu... nem parece! Foto: Beá)

No dia dessa reportagem a pista grande do ECPA estava sendo usada pelo meu velho amigo Felipe Giaffone, testando um novo motor de Stock-Car (ih, não podia falar...). Por isso fizemos as fotos no kartódromo. Mas o Beá (não dá pra chamar ele de Gustavo Epifânio!) processou um milagre com a máquina fotográfica e nem parece!

Aliás, Beá é uma dessas boas surpresas do foto-jornalismo recente. Além do simpático visual skin-head (like me) é garatia de bom humor sempre!

Agradecimentos também ao Ricardo Fox que apareceu de CBR 1000 para fazer figuração, ao Lucas de GS 500 novinha e todos os amigos que sempre aparecem pra dar uma força.

E, karaka, André, Celestino, caras, vocês me deixaram emocionado, porque nunca fizeram uma matéria tão grande sobre o curso! 

 

(Uma cabeça brilhante! Nem minha mãe me reconheceu nesta foto! Foto e tratamento: Beá)

 

Quero agradecer também à Honda, que cedeu a  CBR 600RR que usamos (uau!) na pista; ao ECPA por ceder o kartódromo e à SBK que aproveitou para testar os novos macacões de couro em fase de desenvolvimento. Até que eu sirvo pra cobaia!

 

Ah, e para as empresas que perguntam "mas como vou justificar o investimento em patrocínio do curso?", perderam mais uma oportunidade!!!

Corre lá na banca e compra a revista Moto Action!

publicado por motite às 01:39
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